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domingo, 30 de janeiro de 2011

LISTA: 10 MELHORES HISTÓRIAS EM QUADRINHOS



Os quadrinhos fazem parte da minha vida desde quando eu tinha 13 anos de idade. Como todo aficcionado pela nona arte, comecei na leitura com os gibis da Turma da Monica, que guardo até hoje com carinho. Com exibição de desenhos de super-heróis na TV, pude conhecer o universo de seres poderosos que protejem o mundo das forças do mal. Minha primeira HQ de super-heróis foram os X-Men, graças ao desenho exibido na Tv Colosso nos anos 1990, mas tenho lembranças de ter lido quando novinho Os Caçadores da DC Comics e A Espada Selvagem de Conan, o gibi mais popular no país anos 1980. Com o tempo, puder conhecer a cada vez mais crescente variedade surgida nas bancas passando pelos mangás e adultos.
A seguir, minha lista dos melhores gibis que já li, sem ordem de preferencia.

O REINO DO AMANHÃ (KINGDON COME, 1996):
Seria já adicionada a lista pelo simples detalhe de ter os desenhos, ou melhor, pinturas realista de Alex Ross. Mas possui um roteiro que é uma verdadeira homenagem ao batalhão de heróis e vilões da DC Comics. A história mostra um pastor idoso recebendo a visita especial de Espectro, o espírito da vingança. Ele vira testemunha espiritual de um mundo dominado por seres poderosos que não se importam mais com a população, mas sim na justiça olho por olho. Os maiores heróis como Superman se afastaram por não se adequarem mais a esta nova ordem. Com a insistencia da Mulher-Maravilha, o azulão resolve inverter o jogo e junto com a nova (velha) Liga da Justiça, decide voltar aos tempos onde o respeito ao cidadão comum vem em primeiro lugar. Ele só não esperava contar com a arma secreta do sempre vilão Lex Luthor, ele lobotomiza o Capitão Marvel e o joga contra seus amigos. O embate entre o homem de aço e o mortal mais poderoso da Terra é de arrepiar e um dos supers tem um final heróico e explosivo. Todo personagem da editora ganha um homenagem seja discreta (como a seqüencia com os Novos Deuses), seja grandiosa (Capitão Marvel, Mulher-Maravilha, Batman). Simplesmente um clássico absoluto dos quadrinhos.


MARVELS (MARVELS, 1995):
Antes de apresentar O Reino do Amanhã, Alex Ross realizou Marvels. Com seu estilo de pintura realista, fomos convidados a testemunhar o nascimento do universo Marvel sob a perspectiva de um jornalista. Recriando grandes história da editora, Ross e o roteirista Kurt Busiek nos mostraram como se reconta com delicadeza e sensibilidade uma história ja conhecida.



SUPERMAN: AS QUATRO ESTAÇÕES (SUPERMAN FOR ALL SEASONS, 1999):
Um olhar realista e sensível ao mito do maior super-herói do planeta. Conhecemos um nova versão da já manjada história do Superman, mas do ponto de vista de seus amigos, pais, amores e também de seu arqui-inimigo. Criado pela dupla Jeff Loeb e Tim Sale (com seus desenhos que parecem pinturas abstratas) As Quatro Estações é emocionante e divertida, uma verdadeira ode ao pioneiro personagem do gênero Super-Heróis.


SAMURAI X (RUROUNI KENSHIN, 1994)
Conheci este mangá através do desenho que a Globo exibiu em 1999 pegando a todos os fãs de surpresas. Kenshin Himura é um magricelo samurai de 28 anos que cometeu muitos assassinatos em nome do governo Tokugawa. Até que ele viu que essas mortes e a violencia em geral eram desnecessárias. Decide se instalar no dojo Kamiya, onde a instrutora Kaoru comanda o lugar. Os dois se apaixonam de primeira, mas como todo mangá o romance demora para engrenar. Com coadjuvantes e vilões que quase roubam a cena quando aparecem, Samurai X é um caso raro onde o desenho chega a superar o gibi, de tão bem feito que é.



LOBO SOLITÁRIO (KOSURE OOKAMI, 1973)
Simplesmente a obra prima dos gibis japoneses, Lobo Solitário tem uma arte envolvente, uma história cativante e ótimos personagens. Alias, os são só um pai, Itto Ogami e seu filho Daigoro percorrendo o Japão fazendo pequenos serviços e sobrevivendo deles. Simple assim. Quem disse que uma grande história tem que ser complexa e confusa.



DEMOLIDOR: A QUEDA DE MURDOCK (1986)
Frank Miller é o responsável por deixar as HQ's mais adultas. Batman - O Cavaleiro das Trevas, também de 1986 escrita por ele apresentou uma história pessimista sobre o futuro dos grandes super-heróis. A queda de Murdock mostrou um herói como nunca foi visto antes. Destruído, arrasado e derrotado. Graças a uma ex-namorada viciada que vende sua identidade secreta para o submundo, Matt Murdock tem sua vida pessoal e profissional acabada até se tornar um pária e dar a volta por cima de modo surpreendente.



WOLVERINE: ORIGEM (ORIGINS, 2001)
Um dos grandes segredos entre os personagens da Marvel era a origem do marrento Wolverine. Destaque não só nos gibis, como nos desenhos e filmes, o personagem teve sua genese revelada numa história tragica e belissimamente bem escrita e desenhada. O fracote James se torna uma fera quando adolescente ao ver sua babá Rose ser violentada pelo cão, filho do empregado da fazenda de seu pai, Thomas Logan. Quando todos pensavam que nosso amado Wolvie era o Cão, eis que o doente James tem suas garras reveladas na frente de todos. O escritor consegue explicar de modo coerente como e porque Wolverine é o que é.



CRISE DE IDENTIDADE (IDENTITY CRISIS, 2005)
Esta história apresentou um inimaginavel. A poderosa Liga da Justiça tambem tem seus podres. Focada a história nos chamados heróis do segundo escalão (detesto essa frase), em que Superman, Mulher-Maravilha e Batman são coadjuvantes, Crise mostra as consequencias quando um vilão descobre a identidade secreta dos heróis e a dificil decisão de fazer uma lobotomia cerebral (através de um feitiço da heroína Zatanna) para que ele esqueça tudo. É revelado que não só viloes mas tambem companheiros receberam o feitiço criando uma mal estar entre os super amigos.



ALIAS (2001)
Não gosto muito que do jeitão "o sou o bom" de Brian Michael Bendis (um dos responsaveis por remodelar e modernizar o universo Marvel). Mas tenho que admitir que Alias é excepcional. A trama é sobre a detetive beberrona Jassica Jones, outrora conhecida como a heroina Safira. Ela faz o tipo largada e desbocada. Jessica é contratada para investigar casos envolvendo super seres. O legal do gibi é que ela mostra os bastidores das histórias dos heróis, ela conhece a quase todos Os Vingadores, acha Peter Parker um nerd e no primeiro numero faz sexo com Luke Cage, herói negão safado que ela se apaixona. Com seu estilo vergorratico de longas falas e uma arte bem feita, Alias é uma leitura adulta recheada de palavrões, sexo e drogas, mas que te conquista na primeira leitura.



BATMAN: O LONGO DIA DAS BRUXAS (LONG HALLOWEEN, 1998)
Um assassino está causando horror nas ruas de Gothan ao cometer seus crimes nos feriados nacionais americanos. Batman investiga mas as pistas são cada vez mais dificeis de desvendar. Com os desenhos estranhos, porem belos de Tim Sale, o Longo Dia das Bruxas é uma ótima história de detetives com um final surpresa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MEUS FILMES, MINHA VIDA






QUASE IGUAL AOS OUTROS (1985)

Terry Griffth (Joyce Ryser) é uma estudante de ensino médio linda e popular. Seu grande sonho é ser jornalista, quando vê que abriu inscrições para o curso da sua vida ela surta, mas um banho de aguá fria ela recebe quando o professor diz que ela, por ser mulher, não tem talento jornalístico. Terry decide se vestir de rapaz para conseguir provar que é capaz. Para enganar a todos, ela usa as roupas do irmão mais novo, o tarado Buddy (Billy Jane) e tem que disfarçar a todo custo suas duas vidas. Ela faz amizade com Rick Morehouse (Cleiton Rohner) e tenta disfaçar o sentimento que vai surgindo por ele.

O filme Quase Igual aos Outros é um dos clássicos da Sessão da Tarde, foi reprisado muitas vezes, sendo que pelo menos uma vez a cada ano a Globo passa em sua sessão de filmes vespertina. Possui uma trama bobinha e atores que não emplacaram no cinema, mas ele possui um charme irresistível. Buddy, o irmão devasso, possui o quarto recheado de posteres da Playboy e tem o diálogo mais engraçado do roteiro: "a unica razão para Jane estar lendo nua, é por que a biblioteca está quente". E como em outras cómedias da época, até o final do filme, ele perde a virgindade. A própria protagonista é legal, de patricinha futil ela se transforma numa jovem decidida que sente na pele o que é ser uma outra pessoa. Ela larga o namorado perfeito, pra ficar com um cara simples que entende ela.

O climax da pelílcula é quando, no baile de formatura, Terry grita na frente de todos que ama Rick e dá um beijo nele. Ele fica sem jeito do "amigo" fazer aquilo e ela abre a camisa e mostra os seios para ele (nas ultimas exibições, a Globo cortou essa parte por considerar inadequada para o horário). Mas como é um filme, melhor ainda, uma comédia romantica, tudo acaba bem para todos.

Quase Igual aos Outros faz parte da minha lista de Guilty Plasures (prazer culpado) que é aquela coisa (pode ser filme, novela, série, etc) que voce tem vergonha de dizer que gosta. Nesta lista inclui aí novelas mexicanas e Melrose!!!! Este filme é a prova que nem só de classicos, blockbusters ou filmes de arte vive este maníaco por cinema.

Os machões do filme, Joyce é do meio.



O filme é um dos clássicos da Sessão da tarde.

domingo, 23 de janeiro de 2011

PODE UMA SÉRIE FICAR TÃO INTERESSANTE APÓS 12 ANOS NO AR?


A resposta é sim. Estreando em setembro de 1999 na rede de TV NBC, Lei e Ordem: Unidade de Vitimas Especiais (Law & Order: Special Victimits Unit) é, de longe, a mais interessante série da franquia Lei e Ordem. Indo ao ar em 1990 o primeiro Law & Order tinha como premissa mostrar o combate de policiais e advogados para acabar com a criminalidade. O diferencial do show é que a primeira parte de um episódio se encarregava de mostrar a investigação policial e a a parte final era o julgamento. A trama criada por Dick Wolf fez sucesso numa época em que os canais americanos apostavam em seriados policiais como Nova Yorke Contra o Crime, Homicidio: Vida nas Ruas e Crime em Primeiro Grau. Para Wolf, time que está ganhando não só não se mexe como se investe e ofereceu a NBC um spin-off (série derivada), nascia assim UVE.

Protagonizado por Chris Meloni (que na época se dividia entre as gravações de UVE e OZ onde fez o polemico personagem Christopher Keller) e Mariska Hartway (filha de atriz americana e empresário brasileiro) que fazemm respectivamente os detetives Stabler e Benson. Os dois fazem parte da Unidade de Vitimas Especiais da Policia de Nova York um departamento que investiga crimes sexuais envolvendo mulheres, crianças e outras vitimas. O programa começou como a série original seguindo a cartilha do criador tudo redondo e um pouco sem graça. Mas, assim como o vinho, o tempo só ajudou. A cada episódio, a cada temporada UVE foi ficando mais ousado e interessante. O fator sexo ajudou um pouco, como a maioria dos casos envolvem estrupo, existe uma certa tensão sexual no ar que prende a atenção.

Ao contrário da grande maioria dos seriados, UVE fica melhor a cada apresentação. Nesta temporada, a 12a, não houve um unico episódio chato. Os roteiristas preocupam-se em sair do óbvio e há pelo menos duas ou três reviravoltas por capítulo. Outra arma usada por Dick Wolf e equipe é convidar um astro bem conhecido para fazer participações especiais, ano passado foi Sharon Stone e este ano ja participaram Marcia Gay Garden, Jeremy Irons, Joan Cusack, Jennifer Love Hewitt e muitos outros. A vida pessoal de cada personagem não é muito explorada, assim quando os roteiristas o fazem é sempre uma surpresa. Nesta série, o que importa são os casos apresentados.

Com uma trama envolvente, histórias impressionantes e polemicas, Lei e Ordem: Unidade de Vitimas Especiais já entrou para história da televisão americana, tanto pelo tempo no ar, quanto pela coragem de mostrar o que poucas séries tiveram coragam de fazer: exibir o lado hediondo do ser humano.

sábado, 22 de janeiro de 2011

POR ONDE ANDA?: JASON PRIESTLEY




Ele foi o cara mais comentado pelas meninas nos anos 80 e parte dos anos 90. Seu rostinho de bom moço e o inconfundivel topete era uma das marcas registradas de Barrados no Baile, o seriado jovem mais famoso de todos os tempos. Jason Priestley está atualmente com 41 e continua na ativa. Nascido na Columbia Britanica em Vancouver (local onde muitos filmes e séries são gravados por causa dos impostos mais baratos que o governo canadense cobra) não demorou muito para que o rapaz fosse notado por olheiros. Então foi um pulo para para ele participar de casting de elenco para comercias. Como ocorre na maioria dos atores em inicio de carreira, tambem engordou o curriculum fazendo aparições em séries e filmes canadenses.

O gosto pela atuação fez Jason rumar para o lugar onde os sonhos acontecem: Hollywood. Foi lá no começo de 1990 que ele fez o teste para o papel de Brandon Walsh num programa que estava ainda em fase de "gestação": Bervely Hills 90210, nome original de Barrados. Quem produziu o projeto foi o prolífero produtor de TV Aaron Speiling, que tinha no curriculum As Panteras, hit dos anos 70. Barrados no Baile, assim chamado no Brasil por causa de uma musica famosa, fez um grande sucesso desde que começou a ser exibido. Pois os jovens se identificavam com os dramas da galera do colégio West Bervely (claro, até que os programas mais focados na realidade como O Quinteto e Meus Quinze anos fossem produzidos), após isso, os dramas deles eram problema de aborrecentes.

Jason interpretou Brandon por 245 episódios e saiu do elenco ja com um titulo de produtor executivo (tecnica que alguns atores que ficam muito tempo num programa usam para descolar uma grana a mais da produtora) e tambem tendo dirigidido alguns capítulos. Barrados teve um fim melancólico por que alem de Priestley, a atriz Shannem Doherthy, que fazia Brenda, não participaram do ultimo episódio por motivos de agenda cheia (o que é muito esquisito já que a história inicial se tratava sobre os dois irmãos). Ele seguiu sua carreira mas os papéis que apareciam não passava de variação de Brandon. Isso foi um carma na vida do cara até que nos anos 2000 ele não parava de filmar. Os filmes que ele fazia não eram grandes sucessos de bilheteria e poucos chegavam a passar aqui no país. Ele acumulou participações em vários seriados e um papel semi-regular em Tru Calling ao lado de Eliza Dhusku (de Buffy - A Caça Vampiros) e tambem dirigia muitos episódios de série. Para quem queria distancia da TV por interpretar um mesmo personagem, ele estrelou 3 seriados de curta duração ja em sua terra natal, Canadá.

Desde do ano passado, Jason Priestley protagoniza a série Call Me Fritz sobre um vendedor de carros sacana que após sofrer um acidente tem a sua conciencia materializada na forma de uma pessoa que passa a pertuba-lo. O Show é repleto de palavrões e insinuações sexuais, eu pessoalmente não gostei muito por ser um pouco forçado, da a impressão que os produtores querem polemizar de qualquer jeito. Vai ver, eu não me acostumei por ver Jason num papel de cafajeste sendo que ele ficará marcado como sempre como um bom rapaz.

O ator hoje com 41 anos estrela o
seriado Call Me Fritz

sábado, 15 de janeiro de 2011

DESCANSE EM PAZ: ALIAS - CODINOME PERIGO





A chamadas da série a vendiam como a "a mais sexy e explosiva série de TV". Não é um exagero. Alias (lê-se eiliás) - Codinome Perigo tinha tudo o que um bom programa de espionagem tem: trapaças, traições, investigações e, claro, espionagem e também a personagem principal que, alem de linda, aparecia com modelitos, digamos, generosos.

Alias contava a história de Sidney Bristow (Jennifer Garner) uma universitária que foi recrutada pela agencia de espionagem SD-6. Ao contar suas atividades ao noivo, seus chefes acabam o matando e ela jura vingança. Assim, acaba sendo recrutada pela CIA e acaba trabalhando para o inimigo mas contra ele, uma autentica dupla espiã. A graça do programa era como Sidney conseguia driblar tão bem seus algozes mas sempre por fio de ser descoberta. Outro que trabalha na SD-6, mas também como espião da CIA, é seu pai Jack (Victor Gerber, de Titanic), um homem severo mas quando a filha menos espera, ele zela por ela. Lá Sid conhece Michael Vaughn (Michael Vartan, de A Sogra) seu contato direto, a antipatia inicial dá lugar a um amor incontrolável durante o seriado. No desenrolar da história reaparece sua mãe, até então dada como morta, para complicar a vida da heroina

No Brasil o show foi exibido no SBT, somente sua primeira temporada, e todos os episódios foram mostrados no AXN. Os roteiros foram muito elogiados e a intrincada trama ficava mais complexa a cada capitulo e uma novidade foi inserida na narrativa da série, os episódios eram exibidos seguidos como numa novela deixando um grande gancho para o capitulo seguinte. Alias é detentor do titulo de melhor piloto produzido. Seu episódio inicial é muito bem feito e nao te deixa com sono, como na maioria dos outros seriados que perdem muito tempo apresentando os personagens. O seriado foi criado por J. J. Abrams que tinha no currículo Felicity um drama sobre uma garota que sai da casa atras de amor (tambem exibido no SBT) e foi difícil para o produtor convencer a Disney a bancar seu programa. Sua produção era muito cara, só as perucas usadas por Jennifer nas missões do suas personagens custavam uma fortuna. Assim como os cenários usados para simular outros países (inclusive São Paulo foi palco de um trama). Mas ela foi uma das responsaveis pelo sucesso de Alias. Ela aparecia sempre linda e sexy. Tambem as cenas de ação e brigas que deixam muita produção milionaria no chão.

Hoje, J.J. é um dos produtores mais requisitados do momento, ele dirigiu o movimentado Missão Impossivel III com Tom Cruise e revitalizou para o cinema a franquia Jornada Nas Estrelas. Nesse momento em que seu nome começava a esquentar em Hollywood ele acabou abandonando um pouco a sua criação e juntando com a inesperada gravidez de Jennifer Garner no meio da produção da quinta temporada ajudou a desgastar um pouco os roteiros do seriado. Ninguem queria saber de um Alias sem Sidney Bristow, seria o mesmo que jogar futebol sem ter uma bola. Após o fim do programa, Garner, alem de casar com Ben Afleck consolidou a carreira no cinema mas sem repetir um papel de destaque como foi o de Sidney Bristow a espiã vingativa que encarava tudo e todos.

Os figurinos e perucas eram um dos destaques

sábado, 8 de janeiro de 2011

MEUS FILMES, MINHA VIDA


Mais do que viver o presente, é preciso sempre olhar o passado para não esquecer quem você é realmente. Hoje você pode ser um gênio multimilionário, mas tenho certeza absoluta que você também já foi uma criança ranheta. Antes mesmo de me considerar fã de cultura pop em geral, eu já gastava um bom tempo em frente a TV vendo filmes, assistindo séries e desenhos. Na década de 80 (sempre ela) o SBT era a emissora campeã em reprisar filmes. Por causa desse detalhe, pude assistir a muitos filmes incontaveis vezes. Entre eles está Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London).

É com esse clássico, que completa 30 anos agora em 2011, que eu abro a nova seção "Meus filmes, minha vida", meu jeito de analisar meu passado por meio dos filmes que eu assiti. A pelicula conta a tragica historia dos amigos David (David Naughton) e Jack (Griffin Dunne) que decidem passar as férias na Inglaterra. Chagando a um local remoto eles entram no bar O Cordeiro Massacrado e são advertidos pelos estranhos moradores para não sairem a noite. Jovem que é jovem nem dá bola para que os velhos falam e os caras saem no meio do nada numa noite chuvosa de lua cheia. É nesse cenário assustador que os dois são atacados sem dó por um criatura enorme, numa cena muito assustadora. David é levado inconsiente cheio de arranhões para um hospital em Londres, já Jack não tem tanta sorte. Segundo a lenda, quem é atacado por um lobisomem e vive acaba virando um. Sem dar muita importancia, David prossegue a vida e se apaixona pela enfermeira Alex (a bela atriz Jenny Agutter). Até que chega outra noite de lua cheia e a maldição aparece.

O filme, apesar da minha sinopse sombria, é o primeiro representante do genero terrir. Ou seja, na parte para assustar era assustador (como na cena em que David, já como o lobo, persegue um homem no metrô), e nas outras, uma comédia quase escrachada. Nos extras de 25 anos do filme, na entrevista com o diretor Jonh Landis, ele contou que resolveu usar o humor negro para aliviar tanta tensão gerada pelas cenas de terror. O resultado é que o filme parece uma montanha-russa de emoções, como após a cena do primeiro ataque em que somos direcionados a Londres e um detetive de policia bem desastrado aparece ou quando Jack volta aparecer para David como uma assombração e acha a morte muito divertida - uma curiosidade, a cada vez que ele aparece seu visual é mais deteriorado, num show de maquiagem. Um meio de cortar a tensão e driblar o estudio Universal que achava o filme muito violento. E ele é mesmo.

O truque para assustar usado pelo diretor é o mesmo usado por Ridley Scott em Alien - O Oitavo Passageiro. O segredo é não mostrar a criatura. Falando nela, graças a Rick Baker esse filme é cult até hoje. Sua maquiagem e efeitos visuais são consideradas perfeitas e a primeira cena de transformação do protagonista na criatura é de arrepiar. Tal feito garantiu a criação do Oscar em maquiagem, garantido por Baker. Uma espécie de continuação foi lançada em 1997 chamada Um Lobisomem Americano em Paris, mas muito inferior. Ele não possui nenhuma participação dos envolvidos na produção original. Tem certas coisas que tem deixar os profissionais fazerem.

Jack após morto: Show de maquiagem.

O FIM DAS ABERTURAS


A cada novo seriado que estreia na televisão, os fãs desse tipo de formato vem acompanhando a opção das emissoras em não exibir a abertura do programa. As aberturas, principalmente em séries americanas são (já posso dizer eram?) exibidas após o chamado teaser que é a primeira cena que definirá o rumo que o episódio irá tomar, a apresentação dos atores e autores ao publico aparecem aí. Em alguns casos os atores posam para as câmeras (como em Melrose), em sua grande maioria eram mostrados o nome dos interpretes com uma postura sempre alegre ou desafiadora.
É bom que se fique claro, que estou falando dos seriados exibidos na TV aberta nos EUA. Assim como a Globo da vida, as emissoras lá correm para não ficarem com pouca audiência, então, qualquer arma utilizada para manter o espectador grudado na cadeira longe do controle remoto é valida. Houve um estudo que os 30 segundos de uma abertura exibida era tempo suficiente para o cara mudar de canal. Afinal, para que ver uma coisa que voce sabe de cor toda semana?

Eu, particularmente, gosto muito das aberturas. Entre as minhas favoritas estão de Arquivo X com aquele assobio sinistro e a de Millennium com sua musica marcante e cenas de fim do mundo. Hoje em dia, elas foram substituídas por vinhetas rápidas. Os créditos com o nome dos atores e envolvidos na produção aparecem na própria cena. Esse novo jeito de se fazer televisão é criticado até no meio. Nos premios Emmy do ano passado, ao apresentar sua nova série, a atriz Courteney Cox mostrou o que seria a abertura do programa (no caso uma vinheta super rápida que durou segundos na tela), isso, claro, levou a platéia as gargalhadas. Naquele mesmo ano, a produção da premiação decidiu cancelar a categoria de "melhor abertura", afinal, para que premiar uma coisa em extinção?

DESCANSE EM PAZ: LOIS & CLARK


Muitos termos são usados para descrever o Superman: o maior de todos, o inovador, o escoteiro, etc. O personagem foi o primeiro personagem dos quadrinhos a ser criado no gênero Super-herói e é dele todas as inovações do formato que viraram referencia para novos personagens como alter ego, emprego como jornalista, uma namorada atrevida, uma cidade do futuro. E também o pioneiro em ter uma série produzida (ainda quando o formato era restrito aos cinemas). Durante as décadas seguintes, o Super foi acumulando dezenas de produções ou voltada para o cinema novamente (no clássico Super-Homem – o Filme) ou para TV (o desenho Superamigos). Na década de 1990, a Warner (proprietária da DC Comics) resolveu investir no grande catálogo de personagens dos gibis e estava se dendo bem. Primeiro, Batman de Tim Burton arrasou nas bilheterias e ganhou um sem numero de produtos. Em seguida, o terreno da TV começou a ser explorado pela empresa que lançou The Flash, um dos mais caros seriados produzidos na época que foi cancelado em sua primeira temporada. Logo após uma carta maior foi jogada. O canal ABC comprou a ideia de um seriado estrelado por Superman, o maior herói dos quadrinhos. O resultado foi a estreia, em 1993, de Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman.
O título sugere duas diferenças entre as outras produções estreladas pelo azulão: é primeira é o foco em Lois Lane e em segundo a parte de romance teria destaque. O ator escolhido para viver o heroi foi o desconhecido Dean Cain (visto recentemente no filme de Marcio Garcia Amor por Acaso) que virou galã na época com seu tipo fisico e bonito rosto. A sempre enxerida Lois foi incorporada com graça por Teri Hatcher (que havia participadado de alguns episodios de Mcgyver e hoje pode ser vista como uma das donas de casas desesperadas em Desparete Housewives). E todos os amigos e inimigos de Clark Kent apareciam no programa como Jimmy Olsen (que trocou de atores entre a primeira e segunda temporadas) e o gênio do crime Lex Luthor (que foi criticado por fãs pelo ator não corresponder com as características fisicas tipicas do vilão).
Os produtores realmente conseguiram cumprir a promessa de fazer do seriado uma comedia romantica. Poucas eram as cenas com o Superman em ação por que a grana com efeitos especiais era curta. A solução era apelar para o bom e velho efeitos de ilusão de óptica. Um dos grandes motivos do exito da atração era a quimica que rolava entre Teri e Dean, que segundo as más línguas era restrita as telas. A serie fez tanto sucesso no Brasil que o casal participou ate da campanha de lançamento dos chinelos Ryder (lembra?), com direito as mesmas vozes dos dubladores. Falando em dublagem, o dublador de Superman/Clark Kent, Alexandre Lupiani sofreu um grave acidente e morreu em 1997 enquanto dublava a quarta temporada e tambem gravava a novela Xica da Silva, da Rede Manchete (que fez uma belissima homenagem num capitulo). Seu substituto foi Guilherme Briggs que faz a voz do personagem até hoje nos desenhos animados.
Já que foi citada a quarta temporada, ela também foi a ultima da serie. No inicio do quarto ano, a dupla central se casou e o clima de romance foi diminuido, assim audiencia ia caindo a cada semana. Os produtores resolveram apelar e a ultima cena da quarta temporada mostrou Lois e Clark abrindo a porta do seu apartamento e dando de cara com um bebe envolto com o simbolo do Superman, isso nunca teve continuação pois o show foi cancelado.
Com a mais diferente, e por que não ousada, proposta já vista para o Superman, Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman apresentou muito humor, romance e tem um lugar cativo no meu coração, pois foi o primeiro seriado que eu virei fã.

domingo, 2 de janeiro de 2011

DESCANSE EM PAZ: O QUINTETO


Na década de 1990 os jovens americanos ganharam seu próprio espaço na televisão. Se antes eram feitas produções em que os adolescentes apareciam estereotipados, como em The Monkies, a partir de Anjos da Lei (21 th Jump Street) eles eram retratados com um pouco mais de veracidade. A série que chegou perto de retratar a juventude mais perto do que ela é foi Barrados no Baile (Bervely Hills: 90210), mas tudo o que acontecia com a galera de Brandon e companhia acabou se mostrando fora da realizade, mas abriu as portas para séries mais dramáticas como Meus 15 Anos (My So Called Life) - ja viu meu post sobre a série? - e O Quinteto (Party of Five).
Estreiando nas telinhas americanas em setembro de 1994, O Quinteto tinha tudo para fazer sucesso com elenco talentoso, historias boas e alguns fãs, só não tinha o principal: Audiência. A primeira temporada foi um fiasco a ponto da emissora que a exibia nos EUAquase cancela-la. Só não o fez por pressão dos fãs (ver box abaixo) e tambem por que ganharam um Emmy de melhor série dramática. O que se mostrou de mais diferente no seriado, tambem foi sua pedra no sapato, as histórias eram muito depressivas. Principalmente para quem estava acostumado com o colorido visual e o estilo "tudo vai ficar bem" de Barrados.
O programa girava em torno dos Irmãos Salinger que perderam seus pais num acidente de carro. Com idade entre 1 e 23 anos eles tem que se virar no mundo sem o auxilio de adultos. Charlie (Matthew Fox, visto recentemente em Lost) era o mais velho e irresponsável, Bailey (Scott Wolf, atualmente participando de V) era responsável e cuidadadoso com os mais novos, Julia (Neve Campbell, no ar em O Filantropista) era a adolescente rebelde, Claudia estava entrando na puberdade e sofria por não poder contar com os pais e o bebê Owen.
Na época de produção do seriado, que durou até 2000, a popularidade dos astros subiu e isso contribuiu e muito para que o programa ficasse tanto tempo no ar. Conforme os episódios foram passando novos atores se juntaram a familia como Jennifer Love Hewitt, que com uma personagem doce e meiga acabou ganhando seu próprio show chamado Time Of Your Live, que durou apenas um ano. A atriz ainda participou durante quatro temporadas como a protagonista do drama sobrenatural Ghost Whisperer.
Cada ano, um dos irmãos tinham uma história com mais destaque que o outro, assim na terceira temporada mostra o vicio em bebidas de Bailey, na quarta o câncer de Charlie e na quinta o primeiro emprego sério de Julia. Não disse que era uma atração depressiva? Mas os produtores sempre deixavam uma mensagem de esperança, afinal, a vida não é feita só de desgraças, né?

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A FORÇA DOS FÃS
Na TV americana se alguma atração não der certo (em termos de audiencia) é comum as emissoras cancelarem os programas sem pestanejar. Diferente da Globo que, quando uma novela não vai bem de Ibope, eles negam e mudam as histórias para disfarçar, eles simplesmente tiram do ar. Mas em alguns casos, a força dos fãs do programa, ajuda os executivos a voltarem atrás.
O primeiro caso notório aconteceu em 1967 quando a NBC tentou cancelar Jornada nas Estrelas pela primeira vez. Um numero incontável de cartas foi mandado para o escritório da emissora que teve que mudar de decisão, não sem antes ter a palavra final mantida: o programa sofreu corte de gastos . O mesmo aconteceu com Batman no mesmo período. Um caso curioso ocorreu com a série Roswell. Considerada a Arquivo X para adolescentes, o programa foi cancelado em seu primeiro ano. Uma legião de fãs se reuniu e enviou para FOX centenas de frascos de molho Tabasco (que fazia a publicidade). Deu certo.
Falando em Arquivo X, quando o protagonista David Duchony anunciou sua saida, os mais fervorosos admiradores boicotaram a atração que perdeu considerareis numeros de audiência. Mas o dinheiro gerado pelo show era tanto que ficou mais dois anos no ar.
Em algumas situações, apenas os premios e a critica positiva ja mantem a atração no ar como os exemplos de Friday Night Lights, 30 Rock e The Office.
Isso tudo prova que, nem sempre usar terno e gravata e ficar atras de uma mesa ditanto o que deve ir ao ar ou não, é sinal não de algum conhecimento. Afinal, o cliente sempre tem razão.

sábado, 1 de janeiro de 2011

LISTA ESPECIAL: 35 ANOS DE SUPER SENTAI

Em fevereiro próximo se comemora no Japão os 35 anos da franquia Super Sentai. Os sentai são aqueles esquadrão colorido de 5 membros que lutam para proteger o mundo - Japão - de alguma organização alienígena. A idéia principal veio da cabeça de Shotaro Ishinomori, grande escritor japonês , criador, entre outros, de outra franquia famosa na terra do sol nascente: Kamen Rider, que, aliás, este ano comemora 40 anos.
A primeira atração foi a mais longa do gênero a ser produzida com 86 episódios e dois anos no ar e ainda não possuia os clichês básicos desse tipo de série como a bazuca que detona o monstro, o robo gigante, esses elementos foram inseridos nas séries seguinte. Apesar de serem bem sucedidos ao redor do mundo, principalmente nos anos 80, o gênero super sentai nada mais é do que um acordo milhonario entre a produtora Toei Company, que produz o seriado, e a Bandai, empresa que cria os brinquedos, por isso que cenas como o robo gigante sendo montado é mostrado detalhadamente em cada capitulo. E a cada ano, principalmente após a computação gráfica ser inserida na produção, eles exageram mais como a produção de 2001 que possua 25 robos! Ainda falando em efeitos especiais, graças a eles, os dubles foram perdendo cada vez mais espaço, ja que para fazer um membro dar um grande salto, é só fazer um animado no computador.
Desde de 1993, o mundo todo, tirando o Japão, lógico, foi privado de ver as produções originais, ja que uma empresa chamada Saban comprou os direitos de imagem para uso nos EUA. Para fazer os Power Ranger, a produtora apenas gravava cenas com atores americanos, utilizando os originais japones foi assim até 2009 quando a Disney (que havia adiquirido os direitos) desistiu da produção. Seria uma luz no fim do tunel para a volta da exibição dos produtos originais, até que a Sabam entrou na jogada novamente e voltou a produzir os Power Rangers que, desta vez, terá a co-produção da Nickelodeon.
Abaixo, segue uma lista do que de melhor essa franquia nos proporcionou até hoje:

MELHOR VISUAL: DAIRANGER (1994)
Possui o visual mais arrojado e estiticamente bonito entre as séries de super esquadrão. Tanto dos 6 membros até dos rôbos. E tambem uma história interessante que tem elementos da cultura chinesa.



PIOR VISUAL: BATTLE FEVER J (1979)
Tá certo que os anos 70 possuem o gosto mais duvidoso para roupas e cabelos na história mundial, mas a Toei caprichou neste sentai. A começar pelo projeto original que deu errado - inicialmente esta série usaria os personagens da Marvel Comics para compor o visual dos heróis, com direito aí a um Capitão Japão - a solução foi deixar o quinteto com o os uniformes ja criados e adapta-los ao estilo sentai. De inovação, Battle Fever J (o nome é uma referencia ao filme Embalos de Sabado a Noite que possui Fever no titulo original) trouxe pela primeira vez um robô gigante.



MELHOR EXIBIDA NO BRASIL: CHANGEMAN (1985)
Juntamente com Jaspion, a série Changeman fez um enorme sucesso aqui no país no final dos anos 1980 na Manchete. Todas as emissoras na época se rendenram aos japoneses, até a poderosa Globo os exibia antes da novela da 6. Comparando com os outros esquadrões, a série do esquadrão relampago é a que possui os personagens mais carismaticos (principalmente os vilões: como esquecer do Gata e sua familia? Shima com sua voz de homem? e o Gioday?, todos tiveram episódios focados neles). Ano passado foi lançado aqui no país em DVD.



MELHOR COREOGRAFIA: MASKMAN (1987)
Uma coisa que toda a série Super Sentai terá é luta! Afinal de contas, como lutar contra inimigos apenas usando as palavras? Maskman, o ultimo Sentai a ser exibido aqui, isso quando o gênero já dava sinais de desgaste, tem uma história empolgante, um pouco mais séria que Changeman, Google Five e Flashman e tambem as lutas mais bem coreografadas. Cada membro do esquadrão possuia um estilo de luta diferente como Kung Fu, Ginastica Olimpica, assim por diante. Um show em cada capítulo.




MAIS DRAMÁTICA: FLASHMAN (1986)
Os seriados desse genero são exibidos até hoje no Japão no mesmo dia e horário: domingo, as 7h30, como já citado aqui são feito exclusivamente para crianças até 12 anos. Mas uma inovação de vez em quando é bom. Flashman possui o enredo mais dramatico. Alem de serem raptados e criados num outro planeta, a atmosfera da Terra acabava fazendo mal para os heróis que tem dias contados em nosso planeta, cada episódio terminava com um aviso na tela ao som de uma maquina de escrever: "faltam 10 dias!". E ao final, eles realmente vão embora após cumprir a missão de derrotar o vilão Monarca La Deus.



MELHOR " TENTEI SER DIFERENTE": LIVEMAN (1988)
Existe um grupo de fãs que gosta tanto desse tipo de série que eles estudaram a lingua japonesa, traduziram e ainda legendam os seriados que não passaram no Brasil. Graças a eles, podemos assistir (baixando na Internet, claro) séries como Liveman. Os produtores pensaram em algo diferente para essa série. Primeiro, a metade da série é estrelada por um trio de heróis (mais tarde se faria um quinteto), depois ela trouxe um rôbo que é a junção de dois outros se torna imbativel. A história é bacana e traz um dilema para os heróis em enfrentar os ex-companheiros que se debandaram pro lado do inimigo.



MELHOR SÉRIE: JETMAN (1991)
Esse seriado tirou o posto de Changeman do melhor Sentai feito (para mim, lógico). Todos os clichês do genero foram quebrados, como a série não possui a equipe formada antes dos primeiros quatro episódios, tem um badboy na equipe que cria intrigas e é apaixonado por uma das meninas, eles acabam namorando e deixando a equipe! Mas ela ama o lider, está formado assim o primeiro e mais movimentado triângulo amoroso que ja existiu nesse tipo de programa. O esquema historia-batalha com monstro-batalha com robo gigante, nem sempre era seguido. A bazuca aparace bem no meio da exibição, o robo gigante não aparece em todos capitulo e quando aparece, sua luta demora no maximo 2 minutos, a equipe do mal não tem um chefão e eles disputam entre si para quem vai comandar, há poucas crianças aparecendo e um dos herois morre no ultimo episódio. Falando em episodios, em Jetman os roteitistas e a própria Toei se preocuparam em contar uma boa história que conquistou até adultos em sua terra natal. É, ao redor do mundo, a série mais querida e considerada a melhor, se não for, pelo menos é a mais diferente.