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domingo, 22 de janeiro de 2012

MÁS COMPANHIAS: 127 HORAS

BASEADO NUMA EMOCIONANTE E DOLOROSA HISTÓRIA REAL.



Filmes autobiógrafos tendem sempre a romantizar ou glamorizar a vida da persona homenageada.  Talvez se dirigido por um cineasta de Hollywood, a história de Aron Ralston poderia cair nesta armadilha ao ser mostrada na grande tela. Mas o diretor Danny Boyle foi o escolhido para contar um momento angustiante da vida deste alpinista americano. O inglês, responsável por pequenas obras primas como Transpotting - Sem Limites, Por Uma Vida Menos Ordinária e Quem Quer Ser Um Milionario? praticamente nos entregou um documentário sobre as 127 horas em que Aron ficou preso num desfiladeiro.


Sem muita enrolação, apesar de o encontro com duas garotas no inicio do filme ter sido modificado até mesmo para mostrar um pouco da personalidade de Ralston, 127 Horas é inspirado no livro escrito pelo alpinista em que ele conta como escorregou num desfiladeiro e ficou com um braço preso numa rocha que caiu junto com ele. Com pouca comida e água e munido de uma lanterna e câmera de vídeo, ele fez um diário sobre essas horas terríveis pela qual passou. Nem mesmo com sua experiencia e todas as maneiras conhecidas por ele foram necessárias para livra-lo daquele sufoco. Sentido que sua mão já não possuía circulação de sangue o necessário, Aron tomou a decisão que, mesmo dolorosa, salvou a sua vida, cortou o braço preso com um canivete suíço (ou chines, como ele mesmo disse). Até tomar essa atitude, o cara repensou todos os seus atos e fez uma recapitulação de sua vida. Com direito até um pedido de desculpas aos pais por se manter distante deles.






O que torna a experiencia de ver esse filme tão intensa é saber que tudo aquilo aconteceu com Aron de verdade e, com uma interpretação premiada com o Oscar do ator James Franco (o Harry Osborne da cini-série Homem-Aranha), tudo ainda é mais real. Obviamente só não sentimos a dor que Ralston sentiu, mas a angustia e a claustrofobia e até um pouco da quase insanidade que o homem estava sentido, somos testemunhas. Duas lições de vidas Aron Ralston passa para as pessoas com sua história, trate as pessoas mais próximas com carinho e sempre avise para onde voce vai. Se tivesse feito isso, talvez as coisas com ele seriam diferente

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