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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

OS DIAS DE 2013 DE KHAOE - parte 2

Este ano de 2013 ficará marcado para mim como o ano em que menos gastei com revistas informativas. Também pudera, apenas duas publicações sobre cultura pop circulam nas bancas. Ambas são novas, chegaram a 50 edições recentemente, mas teve uma época em que eu comprava cerca de 10 revistas. A presença da internet e seus métodos de comunicação cada vez mais instantâneos podem ter decretado o fim de publicações como Sci Fi News, Herói, Wizard, entre outras. Curiosamente, essas revistas ganharam publicações virtuais que não são a mesma coisa. As revistas que compro todo o mês são a Preview e Mundo dos Super-Heróis. A primeira me deixa informado sobre cinema e uma pincelada de TV e a outra abriu seu leque esse ano alem dos quadrinhos. São publicações inteligentes e interessantes. Quanto aos gibis, apesar da vontade de comprar toda a linha DC/Novos 52, só adquiri as edições definitivas de Justiça e O Reino do Amanha. O preço salgado vale a pena são histórias ótimas com desenhos, ou melhor, pinturas, que são verdadeiras obras de arte.



Este ano fui pouco ao cinema, principalmente por que tenho a paciência de esperar o filme estar disponível para download   ser lançado em DVD. Fiz questão de ver o show de pancadaria e o final polemico de O Homem de Aço o reinicio da franquia do Superman nos cinemas. Pude desfrutar do talento de Anthony Hopkins e Helen Mirren no simpático Hitckcock e deslumbrar o esfeitos especiais de Circulo de Fogo a homenagem de Guilhermo del Toro aos seriados japoneses de monstros. Assisti a tantos filmes este ano que sinto dificuldade de elenca-los aqui nesta minha retrospectiva. Mas o único filme que me fez chorar este ano e a muito tempo foi O Impossível sobre a historia real de uma família passando as férias na Tailândia quando a tsunami devastou aquele país.


Naomi Watts e sua elogiada atuação em O Impossível


Show de efeitos especias em Circulo de Fogo

E agora a minha grande paixão, as series de TV. Deixei elas por ultimo pois o assunto é mais extenso. Na terra do sol nascente chegou a segunda e aguardada temporada de Akibaranger. Sem o mesmo frescor e graça da primeira temporada, os roteiristas parece que forçaram a barra para tentar serem engraçados.Em alguns momentos eles até conseguiram, em outros ficaram devendo. Claro que Akibaranger é muito bom, mas este segundo ano poderia ter sido melhor. O melhor momento para mim foi quando os heróis tiveram que encenar a abertura de Gosei Sentai Dairanger o seriado super sentai mais cultuado dos anos 1990. Se este ano foi irregular, esta cena valeu por todos os 12 episódios. Ainda no Japão ocorreu a estreia do super sentai mais improvável de todos os tempos. Que tal colocar no caldeirão samba, dinossauros e super sentai? A mistura até que deu um bom caldo e Zyuden Sentai Kyuruger diverte em alguns momentos. O único defeito destas séries atuais é que todo o episodio os roteiristas inventam um jeito de criar um novo robô gigante. E pensar que ficamos de cabelo em pé quando Flashman apresentou Titan Jr. A gente sabe que a Toei tem que vender brinquedos para bancar novas séries, mas os caras exageram. Kyuruger ainda trás uma musica de encerramento bacana que tem toques de samba e mostra crianças e adultos dançado a coreografia. Uma graça.

Akibaranger Season 2


A Inglaterra continua produzindo suas séries cada vez melhores tanto é que boa parte das melhores séries deste ano vem da terra do chá. Precisou 50 anos para o mundo conhecer Doctor Who a série que virou mania mundial. Mad Dogs que já é excelente pelo seu elenco e encerra este ano sua jornada exibindo o terceiro e quarto anos próximos ao outro. A historia tomou um rumo inesperado ao fazer os quatro protagonistas apagarem suas existências e viverem novas vidas com novas identidades. O seriado não tem a mesma graça do primeiro ano, mas só de ver a interpretação dos quatro protagonistas vale a pena. The Fall veio trazendo Gillian Anderson votando a estrelar um seriado após anos do encerramento de Arquivo X. Ela fez uma detetive encarregada de descobrir a identidade de um serial killer que está assustando jovens mulheres. Tensão do inicio ao fim. Quem fez o mesmo foi Line of Duty que mostra membros da corregedoria da policia investigando colegas. Broadchurch trouxe uma dupla de detetives sem muito a ver investigando o assassinato de um garoto numa pequena cidade. Muitos suspeitos e um final surpreendente. Em comum, as séries acima citadas estrearam como mini series e foram transformadas em seriados devido as boas recepções mundiais. Todas foram exibidas no Brasil na TV a cabo.

Mad Dogs


Chegou a quarta temporada de Downton Abbey e os fãs estavam apreensíveis com esta nova leva de historias. Como o criador Julian Followes iria contar a historia sem o principal fio condutor? Dan Stevens não quis renovar seu contrato e seu personagem Mathew morreu deixando um buraco sem remendos para historia. Como é tipico de Followes ele deu seu jeitinho para cobrir a ausência de Matthew arranjando possíveis novos pretendentes para Lady Mary. Outros destaques da temporada foram mais uma desilusão amorosa da pobre Lady Edith, o estupro sofrido pela querida Anna e o primeiro personagem negro que, afinal, nem participou tanto quanto se noticiou. De modo geral, a temporada foi regular assim como a série vem conseguindo ser desde o segundo ano. São histórias simples, mas com personagens cativantes.



Outra série malhada pela critica este ano foi Homeland. Depois de um primeiro ano irrepreensível e uma segunda temporada ótima, o terceiro ano apresentou uma série quase irreconhecível. Primeiro, o grande protagonista do ano foi Saul (Mandy Patinkin) como novo diretor da CIA e suas questionáveis decisões, conhecemos também um pouco do lado pessoal dele. Enquanto isso, os protagonistas Carrie (Claire Danes) e Brody (Damian Lewis) acabaram coadjuvantes de sua própria historia. Com a ausência de Brody, sua família também perdeu função ativa na trama e ficamos alguns episódios sem ver a bela brasileira Morena Baccarin. O terceiro ano regular de Homeland acabou de uma forma que surpreendeu a todos. Só posso dizer que a quarta temporada veremos quase que uma nova série. 

 Mas 2013 ficará marcado em mim como o fim de duas ótimas séries. The Office se despediu do publico na sua nona temporada e ganhou uma sobrevida após a saída de Steve Carrel dando voz e vez aos personagens coadjuvantes. O seriado não perdeu a graça e só se despediu do publico por que boa parte do elenco não estava disposto a renovar o contrato. Foi sensação de dever cumprido. O que realmente me entristeceu foi o fim de 30 Rock, uma das melhores comédias de todos os tempos. Foram 7 temporadas zoando na cara de quem não entendia o show e fazendo rir quem o compreendia. Aprendi  a admirar a figura de Tina Fey criadora, roteirista e protagonista da série que criou uma galeria de personagens pitorescos e inesquecíveis. 




domingo, 29 de dezembro de 2013

UM NATAL INESQUECIVEL


Episódios de natal em séries de TV geram momentos sempre emocionantes. Mas teve um episodio em particular que emociona mesmo após 15 anos de sua exibição original. Em Reparos o nono episodio da terceira temporada de Buffy - A Caça Vampiros um personagem em particular passa por um momento perturbador na época natalina.



Angel (David Boreanaz) é atormentado por fantasmas de pessoas que matou, entre elas a professora Jenny Calendar (Robia LaMorte). Através de flashbacks conhecemos um pouco do passado do vampiro quando ele era mal e se chamava Angelus. Angel procura por Giles (Anthony Stwart Head) que nessa época  não gostava nada dele devido ao assassinato de Calendar. Ao longo do capitulo, descobrimos que quem esta atormentando Angel é O Primeiro, o primeiro mal a surgir. Ele enche a cabeça do vampiro para matar Buffy (Sarah Michelle Gellar) futuro pedra no seu sapato (O Primeiro se torna o vilão da sétima e ultima temporada).



Reparos ou Emendas não fala só sobre a reconsilhação de Angel com o seu passado, mas os outros personagens tambem precisam fazer as pazes. Willow (Allyson Hannigan) e Oz (Seth Green) voltam a namorar após a garota trai-lo. Giles precisa aceitar o fato de ter que conviver com Angel. E Buffy tenta superar suas diferenças com Faith (Eliza Duskhu). Mas o grande reparo fica para o emocionante final quando Angel tenta acabar com sua vida e Buffy o convece a não faze-lo.Com certeza uma das cenas mais emocionantes da série.


sábado, 28 de dezembro de 2013

OS DIAS DE 2013 DE KHAOE - parte 1

A RETROSPECTIVA DO ANO NA VIDA DE UM NERD



Adeus ano velho, feliz ano ano... Por que a gente cria expectativas de que o ano que se inicia será melhor do que o que se encerrou? Será que o ano velho foi tão ruim assim? Não para mim, apesar de um novo amor ainda não ter aparecido, 2013 será lembrado bem mais do que protestos, musicas de arroxa e funk nas paradas, crimes violentos e desgraças naturais cada vez mais fortes. Não que eu coloque uma venda nos olhos e ignore o que acontece ao meu redor, mas que a vida na frente da televisão ou computador hoje em dia está bem melhor isto está.

Não que estou vivendo na inercia apenas assistindo séries e filmes. Isso deixo para minhas horas de lazer. No profissional, trabalho na mesma empresa ha quase 12 anos e são tantas mudanças para pior que está cada vez mais difícil. Infelizmente, sou covarde o suficiente para não pedir as contas, então no melhor estilo Zeca Pagodinho, deixo a vida me levar. Comecei a fazer dois cursos após muitos anos sem entrar numa sala de aula. Estou fazendo Técnico em Logística e recentemente terminei operador de computador. 

Mas deixamos minha vida pessoal, que só é interessante para mim, de lado e falemos de cultura pop. No inicio do ano, fiz a assinatura da Claro TV para abrir o leque de canais alem daqueles que a GVT TV me oferecia. Infelizmente, apesar do preço atraente, a qualidade da imagem deixa a desejar. Não é o pacote HDTV que tem imagens deslumbrantes. O pacote que assino tem 124 canais dos mais variados estilos e com a qualidade de imagem sofrível em muitos casos. E tem mais um problema, cada canal tem uma dimensão de imagem diferente, ou seja, algumas imagens são boas e outras ruins que até canais UHF são melhores. Independente disso, e, claro, os próprios canais que não inovam e exibem reprises incansáveis, algumas coisas me chamaram muita a atenção.

O canal GNT é o mais variado entre todos os existentes. Pertencente ao grupo da TV Globo, o GNT investe e produções próprias e reality shows bem interessantes. Um dos destaques do ano foi o programa Saia Justa que, segundo a critica, teve a melhor formação da história da atração. Com o comando de Astrid Fontenelle e comentários das atrizes Maria Ribeiro e Monica Martelli e da jornalista Barbara Gancia o programa causou nas redes sociais principalmente por causa das opiniões polemicas das participantes. A melhor atração das quartas-feiras. O GNT ainda presenteou os fãs de séries com as inglesas Downton Abbey, The Fall e Broadchurch e trouxe séries interessantes como Brothers and Sisters, Parenthood, Saving Grace e reprises da clássica Absolute Fabulous. Minha tia virou fã dos programas culinários como Tempero de Familia com Rodrigo Hilbert, Nigellissima, Diário do Olivier e Que Marravilha!  Todos são programas bem legais, mas a Nigella alem de bela, parece que cozinha com todo o amor do mundo.


Canal irmão do GNT, o + Globosat - que anteriormente se chamava Globosat HD - reexibe boa parte dos programas do grupo Globosat, mas ganhou uma identidade própria este ano dividindo a sua programação em quatro faixas. Mas o grande diferencial foi a exibição de seriados de varias partes do mundo como Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha e Inglaterra. Conheci através do + Globosat interessante dramas como The Slap e Line of Duty.



Para mim canais como Fox, Warner, TNT, FX e Sony já passaram por dias melhores. A Fox completa 20 anos no Brasil e é um dos canais pagos mais assistidos. Não sei bem o motivo, exibir reprises de Os Simpsons durante todo o horário nobre parece agradar o publico. Enquanto isso series interessantes são exibidas nos horários mais ridículos. O FX é campeão neste quesito. O Warner só passa Two and Half Men e The Big Bang Theory e o restante da programação é preenchida por reprises de filmes que todos os outros canais exibem. O Universal Channel deu uma recauchutada no visual mas possui o mesmo defeito dos canais citados acima. Muitas reprises e exibição de séries em horários para quem não tem o que fazer no dia seguinte. 



Com o meu dedo nervoso nunca parando em um só canal, acabo descobrindo coisas legais. Após anos, descubro as jóias produzidas pelo Cartoon Network nos anos 1990 exibidas pelo Tooncast como A Vaca e o Frango, Eu Sou o Maximo, Johnny Bravo e As Meninas Super Poderosas. São pura diversão. Foi o ano da acensão da Rede Brasil com a pr ogramação recheada de desenhos e series clássicas como McGyver, Perdidos no Espaço, Jiraya, Changeman, Zorro e Jennie é um Gènio. Como alegria de pobre dura pouco, o canal vendeu boa parte de sua programação para o famigerado programa que faz o telespectador adivinhar o que esta escrito na tela. Este canal também entrou numa polemica sobre a validade da compra das series que exibe.


  

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O SEXO NA HISTORIA DA TV


Uma das series mais elogiadas desta temporada tem sexo até no titulo. Em Masters Of Sex acompanhamos a real historia do Dr. Masters um homem que encarou a pudica sociedade dos anos 1960 para estudar o comportamento sexual humano. Mas até chegarmos nas sensuais cenas deste seriado, muito caminho se percorreu até aqui,

Nas primeiras produções seriadas, as emissoras abertas dos EUA eram proibidas de mostrar um casal casado dormindo numa mesma cama. Um exemplo clássico é o quarto de Lucy e seu marido Rick na sitcom I Love Lucy.
 Nesta época, as cenas de amor não passavam de selinhos. Mas teve um seriado que dava seu jeitinho e mostrava o protagonista sempre enroscado num rabo de saia. Em Jornada nas Estrelas - A Série Clássica, o Capitão Kirk (Willian Shattner) passou quase todos os episódios se engraçando com alguma fêmea, seja humana ou não. Uma cena simples para os dias de hoje causou polemica na época. Kirk é visto calçando sua bota na cama de uma garota. Mas essa não foi a cena que mais chamou a atenção para o show. O momento mais comentado foi a primeira cena de beijo inter-racial da história. Na época era comum negros viverem separados dos brancos, por isso de tanto rebuliço.



Durante as décadas de 1970 e 1980 o que houve com a TV foi o aumento da participação feminina. Até então, as mulheres eram meras coadjuvantes nos seriados até Mary Tyler Moore estrear e provocar a audiência com temas tabus. Aqui no Brasil, em 1979 a Globo exibia a revolucionaria Malu Mulher com Regina Duarte como protagonista. A personagem vivia separada e tinha seus namoricos. Para driblar a censura, as cenas eram subjetivas. Mas, para bom entendedor, meia palavra basta. Malu Mulher apresentou a primeira cena de orgasmo feminino com a câmera filmando a mão de Malu. Um seriado mais ousado, foi produzido na mesma época. Em Amizade Colorida, o fotografo feito por Antonio Fagundes Edu era para ser a versão masculina de Malu, independente e livre de compromissos. Uma das manias do personagem era andar de sunga pelo seu apartamento. Foi o primeiro sinal vermelho dado pela censura. A grande polemica foi num episodio onde Edu transa com mãe e filha. Não só a censura caiu em cima, mas uma liga de mulheres que defendiam moral e bons costumes. 



Uma associação parecida controlava o que ia ao ar na TV americana. Através de sua influencia, diversas retransmissoras do canal Fox americano boicotaram a exibição de Nova York Contra o Crime. O seriado apresentava uma realidade nua e crua das ruas da grande maçã. Palavrões mais pesados e cenas de sexo escandalizaram os conservadores. Isso só ajudou a aumentar a fama do seriado que durou 12 temporadas sempre provocando polemica. Mas este cenário iria mudar radicalmente. Com o advento da TV a cabo americana, os produtores resolveram produzir suas próprias histórias que, sem as restrições da TV aberta, puderam ousar mais. A primeira produção que chocou foi OZ de 1997. Até então a mais cara produção para TV, Oz contava a rotina de um presidio com cenas pesadas de violência, drogas, nudez e sexo entre homens. Foram seis temporadas polemizando.Outra produção mostrou uma nova independência feminina com as garotas de Sex and the City que transavam em todos os episódios. Também pela HBO foi ao ar A Sete Palmos outra série ousada com cenas de sexo que deixavam constrangidas as cenas exibidas no extinto Cine Privê. Todas as séries produzidas pelo canal tinham (e ainda tem) essa liberdade de ousar nas cenas sensuais, mas um seriado em particular falava mais abertamente sobre o assunto. Em Diz Que Me Ama de 2007, era mostrada a rotina de três casais e sua intimidade na cama. 



Enquanto os filmes com temas mais adultos são cada vez mais raros no cinema, na TV a cabo o sexo é explorado em quase todas as produções. Em Spartacus que vai estrear na Record em janeiro, a testosterona pulsa na tela com homens semi nus e cenas sensuais. Os gays e lésbicas não foram esquecidas com as marcantes Os Assumidos de 2000 e The L World de 2004. Polemicas, sensuais, mas não explicitas, as cenas de sexo na teve estão cada vez mais presentes na programação, basta digitar a senha de controle dos pais e ficar a vontade para ver.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

LISTA: AS MELHORES ESTREIAS DE 2013

Ano bem interessante para os fãs de séries como eu.  Apesar de muitos títulos estrearem, poucos conseguiram chamar a minha atenção. A lista abaixo é baseada em produções que começaram a ser exibidas em 2013 e, claro, são de preferencia pessoal.

BATES MOTEL
Exibição no Brasil: Canal Universal



Mesmo sendo baseado em um dos suspenses mais famosos do cinema, Bates Motel conseguiu chamar a atenção. A série tem uma bela fotografia, interpretações acima da média e uma trama envolvente. Destaque para a mãe e filho mais estranhos dos últimos tempos: Norman Bates (Freddie Highmore) e Norma Bates (Vera Farmiga). Highmore mostrava seu talento desde pequeno em produções como A Fantástica Fabrica de Chocolate e Em Busca da Terra Encantada. Ele encarna o famoso personagem mostrando aos poucos a personalidade debilitada que virá a cometer os assassinatos do filme Psicose. Ja Vera, uma bela e talentosa atriz que faz Norma a personagem que todos amam odiar com sua atitude super protetora com o filho e, renegando ao outro.




BROADCHURCH
Exibição no Brasil: Canal GNT




Seja filme, seja novela, seja seriado, sempre o famoso "quem matou?" chama a atenção para uma história.  A trama gira em torno das investigações do assassinato do menino Danny. Ja no primeiro episodio, várias suspeitas são lançadas e a identidade do assassino surpreendeu a todos que acompanhavam a mini serie que ganhou status de série pelo sucesso na Inglaterra. Tanto sucesso que vai ganhar até um remake americano. A história em si já é muito bem escrita, e a cereja do bolo são as interpretações marcantes de David Tennant  e Olivia Colman. A principio os dois se estranham, graças ao comportamento difícil de Alec Hardy (Tennant).



BIG SCHOOL
Sem exibição no Brasil


Só seis episódios foram o suficientes para Big School conquistar a mim e a milhões de pessoas na Inglaterra. A produção da BBC acompanha o dia a dia de professores de um colégio de ensino médio. O sarcasmo e o embaraçamento alheio se tornaram especialidades da série que tem um grande elenco liderados pelos excelentes David Willians, Caterine Tate e Phillip Glenister.





HELLO LADIES
Exibição no Brasil: Canal HBO


O grandalhão Stephen Merchand co-criou e estrela está mais nova comédia da HBO, Hello Ladies. Ele faz Stuart um inglês metido a sabichão que está em Los Angeles atrás das mulheres de seus sonhos. Mas ele não tem muito jeito para encontros o que gera uma série de situações constrangedoras. Hello Ladies é a produção americana com jeitão de inglesa.





LINE OF DUTY
Exibição no Brasil: + Globosat


Policial da BBC nota 10 acerca do policial da corregedoria Arnott (Martin Compson) que tem a missão de desmascarar um outro policial, Gates (Lennie James) com a ajuda da agente infiltrada Fleming (Vicky Mcclure). Gates até parece um bom policial mas se envolve numa espiral de traição e crimes que resulta num dos finais de temporada mais surpreendentes deste ano.




MASTERS OF  SEX
Exibição no Brasil: HBO


Muito do que se sabe sobre sexo hoje em dia devemos ao doutor Willian Masters (Michael Sheen) um pioneiro na ciência humana da sexualidade. Durante anos ele assistia casais fazendo sexo e, a partir de suas pesquisas definiu o comportamento de homens e mulheres durante o coito. Ele só foi adiante a sua pesquisa com a ajuda de sua assistente Virginia (Lizzy Caplan) uma moça a frente de seu tempo. A série é ótima não só por que se trata de sexo (cenas de nudez e felação estão presentes em todos os episódios) mas por se tratar de uma história real, tudo fica mais interessante. O elenco é excelente principalmente os protagonistas Michael Sheen e Lizzy Caplan.




ORANGE IS THE NEW BLACK
Exibição no Brasil: site Netflix


O site Netflix tem ganhando cada dia mais assinantes. Por apenas uma taxa por mês, os assinantes dispõe de um invejável catalogo de séries e filmes novos e clássicos. Diferente das TVs a cabo, que sempre apostam no mais do mesmo, o Netflix trás e produz ótimas atrações. Uma das mais interessantes é a série Orange is The New Black. Chamada de OZ para mulheres, o seriado conta a história real de Piper Chapman (Taylor Shilling) uma garota que é presa como "laranja" ao tentar traficar drogas. Apesar de ter uma protagonista, o seriado acaba focando na vida de outras presas e como era a vida delas fora da prisão. Série repleta de humor negro, violência e drogas.




THE CRAZY ONES
Sem exibição no Brasil


Esta atração chamou a atenção por trazer a volta de Robin Willians a TV após mais de 20 anos e de Sarah Michelle Gellar após a bomba que foi Ringer. Os dois são pai e filha que comandam uma agencia de publicidade. A trama explora uma velha máxima da TV onde um individuo é carismático e outro mais reprimido. A produção executiva é de David E. Kelly (de Ally Mcbeal) e posso dizer que, apesar de legal, falta um algo a mais na série. Talvez um pouco mais de ousadia. Infelizmente, os erros de gravação exibidos no final, são mais engraçados do que a série, mas ela tem potencial.




THE GUILTY
Sem exibição no Brasil


A unica produção desta lista que não é um seriado, a mini serie em 3 capítulos The Guilty gira em torno das investigações acerca de um assassinato de um garoto. Apesar das semelhanças de enredo com Broadchurch, a história tem outro ponto de vista e se passa em dois períodos de tempo, em 2008 ano do crime e em 2013 quando acharam o corpo do garoto. Muitos suspeitos desfilam na tela apenas para enganar os espectador. História boa é assim, te prende e te surpreende.




THE FALL
Exibição no Brasil: GNT


Esta série chamou a minha atenção apenas por um nome: Gillian Anderson. A ex-estrela de Arquivo X interpreta mais uma vez uma detetive. Neste programa, ela é Stella Gibson uma detetive especialista em serial killers atras de um bandido que tortura e mata jovens e belas mulheres. A identidade do criminoso já sabemos desde o inicio (é o pai de família Paul interpretado por Jamie Dornan), mas como ela investiga e descobre a identidade dele é que a graça do show. Mais uma mini serie excelente que ganhou o status de seriado ao ter a segunda temporada aprovada para produção.





terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A TERCEIRA TEMPORADA DE HOMELAND CHEGA AO FIM

ATENÇÃO: ESTE ARTIGO CONTEM SPOILERS. 


A sensação que se tem quando uma serie favorita sua chega ao final de uma temporada é de tristeza. Só de pensar que teremos que esperar no minimo mais 5 meses para ver novos capítulos é frustrante. Para muitos críticos, o final da terceira temporada de Homeland foi um alivio. Em cada revista que leio, ou site que visito, as opiniões são as mesmas, a série já não é mais a mesma. As vésperas de estrear nas madrugadas da Rede Globo, é uma tremenda propaganda negativa. A bem da verdade é que o primeiro ano foi espetacular, ficando boa na segunda e, bem, legal na terceira. Fora dos trilhos ou não, Homeland é o tipo de série que quando fica ruim é boa. Na média, ela é excelente. 

Neste terceiro ato das desventuras da problemática agente da CIA Carrie (Claire Danes) ela tenta levar a vida longe dos braços de seu amado Nicholas Brody (Damien Lewis) que foi acusado de destruir Langley a central da agencia. Ela disfarça fazendo sexo com estranhos e tem que lidar com as investigações acerca da explosão que Brody - supostamente - cometeu. Até que o novo diretor da CIA Saul (Mandy Pantinkin) deseja ver a moça longe do trabalho a trancando num manicômio. O grande protagonista da série este ano foi Saul e suas questionáveis decisões como diretor. Mas ele é cobra criada e tem um plano junto com Carrie para resgatar Brody que está sumido no mundo. 



Talvez, o grande defeito da série esta temporada foi esticar uma trama que poderia ter sido resolvida em bem menos capítulos. Como já comentei, só mesmo um programa ousado como Homeland para se dar ao luxo de ter seus dois protagonistas debilitados numa cama de hospital cada um e seguir o roteiro com os personagens secundários. Falando nos personagens, ficou difícil de engolir o sumiço da família Brody. A bela Jessica (Morena Baccarin) teve um momento de destaque logo no inicio do ano quando sua filha Dana (Morgan Saylor) decidiu viver a vida renegando ao pai. Alias, infelizmente, foi noticiado que as duas atrizes não fazem mais parte do elenco fixo voltando para participações recorrentes no próximo ano. Quem ganhou um up foi o ator Rupert Friend como Quinn um agente bom de tiro. Mas ele teve bem mais participação como astro especialmente convidado do que parte do elenco fixo. Essas decisões tomadas pelos roteiristas me incomodou haja visto que nem mesmo um fim a maioria dos personagens teve.



Falando em fim, o episodio final teve cara de final de série pois todos as pontas soltas foram amarradas. Tudo indica que o próximo ano será focado apenas em Carrie, já que, aparentemente, o restante dos personagens perdeu a função dramática dentro da série. Principalmente após o que ocorreu com Brody. Apesar de regular, essa série é bem melhor do que muitas exibidas atualmente e será mais um período de angustia esperar pelo quarto ano que vai ser um novo começo para Homeland.

Saul, o protagonista da terceira temporada

domingo, 15 de dezembro de 2013

OS DIAS DE KHAOE

Dia 05 de dezembro de 2013 ficará marcado na história mundial pela morte de Nelson Mandela. Se todo o cidadão do planeta fizesse 1% do que este homem fez pelo seu povo na Africa do Sul, com certeza aqui seria um lugar melhor para se viver. Um de seus atos mais emblemáticos pode ser visto no filme Invictus do diretor Clint Eastwood, que fala sobre um dos primeiros atos de Mandela ao assumir a presidência da Africa do Sul: a união de brancos e negros através do Rugby, um esporte que ganha mais e mais adeptos no mundo, inclusive no Brasil onde o campeonato brasileiro foi encerrado recentemente (foi transmitido pelos canais Sport TV). Antes de assumir a presidência do país, porem, ele passou anos na cadeia por lutar contra a onda do apartheid que infestou aquele pais durante anos. Nelson Mandela, RIP.



Os seriados que acompanho semanalmente estão a poucos capítulos de encerrarem mais uma temporada. Em Homeland, temos a temporada mais diferente de todas. Diferente dos anos anteriores, nem todos os personagens principais estão presentes em todos os capítulos. Até o episodio exibido na ultima semana, o segundo protagonista Brody (Damian Lewis) apareceu pouco e Saul (Mandy Patinkin) era o centro das atenções. Foi interessante o episodio 9 quando os dois protagonistas estavam debitados em camas (jamais tinha visto isto em um seriado de TV). Carrie (Claire Danes) havia levado um tiro de Quinn (Rupert Friend) pois ela ia atrapalhar um plano da CIA. Já Brody acabou se tornando um viciado em drogas. As coisas voltaram ao normal esta semana num capitulo tenso do começo ao fim. Brody foi recrutado pela CIA para se passar de espião para pegar o mais novo vilão iraquiano. A revista Rolling Stone deste mês trás varias reportagens sobre séries de TV, entre elas, Homeland. A matéria faz uma critica de como o show saiu dos trilhos nos últimos tempos. Pontos de vista diferente, para mim, Homeland está apenas diferente nesta temporada. Quem gosta de comparar o remake com o original, o canal + Globosat adquiriu os direitos sobre a série que deu origem a Homeland, Hatifum que, segundo critica, é bem interessante.

Quem diria que a morte de Paul Walker comoveria tantas pessoas? No Facebook foram milhares de postagens falando sobre o ator. Guardadas as devidas proporções, não vi tantas manifestações com a morte de Mandela. Mas toquei nesse assunto para falar sobre como a TV a cabo se aproveitou da morte do ator e exibiu varias vezes os filmes da cine serie Velozes e Furiosos. Como se Paul só tivesse feito isso na carreira.

Li em alguns sites sobre a preocupação da Rede Globo com a audiência de suas novelas. A melhor em exibição (pelo que posso perceber do entusiasmo de minha tia ao assistir) é Joia Rara co escrita por duas talentosas autoras. Para a audiência baixa desta novela, a emissora poe a culpa no horário de verão e a época das festas de final de ano onde a tendencia das pessoas é assistir menos televisão, pois tem uma vida social para viver, né Globo? Ja a trama das 7 o que mais preocupa a emissora é a rejeição do publico aos personagens, historias e afins. É uma novela que fala sobre pessoas que querem se encontrar na vida. Faz anos que não acompanho novelas da Globo e, pelo que pude perceber, esta produção, como a sua anterior, Sangue Bom, tem cara demais de Malhação ao ter protagonistas adolescentes sem graça. Falei tudo isso só para tocar no assunto de uma novela que estreou no SBT dias atrás. A simpática Por Ela Sou Eva é inédita e conta a historia de um mulherengo (Jaime Camil, de A Feia Mais Bela e As Tontas Não Vão Ao Céu) que tem que assumir uma nova identidade como Eva para se livrar de uma enrascada. Nisso, ela acaba amiga de Helena (Lucero, de Chispita, Manhã é Para Sempre e a inédita Sou Tua Dona) e acaba se apaixonando pela moça. No elenco, ainda tempos Helena Rojo (O Privilégio de Amar) e Patricia Navidad (Manancial). A história é engraçada e animada e tem tudo para agradar ao publico que pensa que os mexicanos só fazem dramalhão. Apesar de capengar em audiência em vários horários, são as tramas mexicanas que mantem o vice lugar da emissora nas tardes. O SBT devia investir em mais tramas inéditas da Televisa.

Lucero e Jaime Camil em Por Ela Sou Eva


Para finalizar, numa zapeada lembrei de como é interessante o Canal Brasil e seu objetivo de manter viva a memória do cinema brasileiro que, já teve fases que sobreviveu sem apelar para violência, palavrões e sexo. Mas o que eu vi, foca isso tudo indiretamente. O documentário Rita Cadillac - a Lady do Povo acompanha um pouco do dia-a-dia da ex-chacrete. As vezes aparecendo glamourosa e em outros momentos simples e com pouca maquiagem, Rita conta sobre sua vida e como foi parar no showbizz. Após sair de casa devido as armações do primeiro marido, Rita passou por uma situação a qual se viu obrigada a se prostituir para se sustentar e a seu filho (esse foi uma das duas cenas na qual ela chorou). Deixando o pequeno com a avó (que não é a mãe dela, que sumiu sem dar noticias) ela conheceu uma garota que a levou para participar do show comandado por Haroldo Costa, que levava um pouco da cultura brasileira (lê se carnaval e mulheres) para o mundo. Até que foi descoberta pela produção do Chacrinha, grande apresentador de TV. As assistentes de palco eram chamadas de chacretes e cada um ganhava um apelido para fácil identificação do publico (você achava que as paquitas eram originais?). Este apelido surgiu devido as curvas bem distribuídas pelo corpo da moça e na época era comum comparar mulheres com os carros Cadillac. Rita conta sobre os momentos mais importantes de sua carreira como quando foi convidada a cantar para milhares de homens na serra pelada, de quando seu empresario a lançou como cantora e quando, por necessidade, fez filmes pornôs. Alem de conhecer um pouco sobre a pessoa fiquei admirado com a sinceridade de Rita em dois momentos quando ela fala que fazia as históricas apresentações para os presos no Carandiru de graça e quando ela diz que seu cérebro é sua bunda e foi graças a ela que ela se fez na vida.

Rita Cadillac a Lady do Povo

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SOUND TRACK - A MUSICA DE CINEMA

URGE OVERKILL - GIRL YOU'LL BE A WOVAN SOON - TRILHA SONORA DO FILME PULP FICTION - TEMPO DE VIOLÊNCIA



Um detalhe a mais nos filmaços de Quentin Tarantino é trilha sonora que acompanha essas produções. As musicas escolhidas pelo próprio diretor são quase como um personagem a mais.O clássico dos anos 1990 Pulp Fiction - Tempo de Violencia é uma prova disso. 

video do you tube