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segunda-feira, 29 de abril de 2013

CONHEÇA: COPA HOTEL

ENCONTRANDO UM SENTIDO NA VIDA



A nova serie ficcional do canal GNT já está no ar. Com uma produção caprichada, Copa Hotel está sendo exibido todas as segundas 23h00, com reprises ao longo da programação. Coprodução entre o canal e a produtora Prodígio, Copa Hotel se passa no Rio de Janeiro, no popular bairro de Copacabana e mostra Fred (Miguel Thiré) um jovem de 33 anos que volta ao pais após a morte do pai.

O pai de Fred tem um negocio chamado Copa Hotel e é para lá que ele vai. Convivendo com os mais diversos tipos, o cara descobrirá um pouco sobre o pai e sobre si mesmo. Ele acaba assumindo o negocio e passará a conviver com tipos diversos. Clientes, funcionários e o próprio Fred acabam levando até o lugar muitas historias de sexo, drama, romance e uma pitada de humor negro.

O elenco conta com nomes como Maria Ribeiro (vista também no programa do canal Saia Justa) como a medica que atendeu o pai de Fred no dia que ele morreu, Fernanda Nobre como Antônia uma atriz aspirante que entra num relacionamento confuso e perigoso com o protagonista, Felipe Rocha como David o melhor amigo de Fred que o influencia a ficar no país para administrar o hotel, Tamara Taxman como a madrasta de Fred que tem uma meia-irmã chamada Bia (Verônica de Bom) que o ajudará nos negócios. Ainda como funcionários do hotel a veterana Zezé Motta, o dublador Helio Ribeiro, Paulo Varnigns e Natasha Stransky, entre outros.



O seriado arrancou elogios da critica e o GNT já autorizou a produção de 13 episódios  correspondentes a primeira temporada e renovou a produção para a segunda temporada. Esteticamente, a série tem um visual impecável e o elenco foi muito bem escolhido. Miguel Thiré esta bem num papel com um jovem confuso e, ao que parece, sem destino na vida. Acontece que, ao julgar o primeiro episodio, não ficou claro as motivações dos personagens que só acabamos conhecendo por causa das chamadas e cenas do próximo capitulo. Geralmente nos seriados as motivações dos personagens já são mostradas no capitulo inicial que, aqui, ficou restrito a apresentar alguns personagens. Para alguns, esse detalhe pode ser crucial para vir a gostar de um seriado ou não. Ao menos, para mim, isso não impediu de eu decidir acompanhar a serie que tem interpretações acima da média.

O BOM: atuações excelentes, historias promissoras.

O RUIM: cenas de sexo e palavrões em excesso.

fotos: divulgação

domingo, 28 de abril de 2013

NOTA 10 E NOTA 0

nota 10
para o programa Cultura Documentários da TV Cultura.
Premiados e relevantes documentários inéditos na TV são exibidos todos os domingos as 15h00 no Cultura Documentários que é apresentado por Amir Labaki o criador do famoso festival É Tudo Verdade. Na edição do ultimo domingo, o interessante filme Estados Unidos no Horário Nobre apresentou a curiosa evolução dos seriados de televisão estrelados por mulheres. Para os executivos de TV da década de 1960, as mulheres tinham que ficar em casa fazendo de tudo para agradar aos maridos. As mulheres independentes começara a ganhar relevância na TV a partir de comedias como I Love Lucy, Mary Tyler Moore e Murphy Brown que tinham que usar e abusar de piadas para mostrarem seu ponto de vista. O Documentário contou com entrevistas com roteiristas, diretores e atrizes.

10

0


nota 0
para o canal Sony pela exibição do Saturday Night Live.
O tradicional programa cômico americano Saturday Night Live é exibido apenas uma vez aos sábados 01h00 pela Sony. O SNL é o pai dos programas de comédia e programas brasileiros como Casseta e Planeta e Zorra Total se inspiram neste programa que está no ar a 37 temporadas. Mas o Sony insiste em passar filmes e séries repetidas no lugar de um programa tão diferente e original.

20 ANOS DO CARTOON NETWORK


Durante todo o mês de abril o Cartoon Network anunciou seus 20 anos de criação. Na verdade, o aniversario foi comemorado em outubro de 2012, mas o canal escolheu este mês no Brasil para se comemorar a data que, originalmente, deveria ser em julho. Conhecido como o primeiro canal de televisão no Brasil a transmitir desenhos animados 24 horas por dia, 365 dias no ano, o Cartoon já passou por uma fase de ouro que agora esta restrita nas memorias dos fãs.

A gênese do Cartoon surgiu logo após a compra que a Turner, parte do conglomerado da Warner Bros, fez do catalogo de desenhos dos estúdios Hanna-Barbera que, aquela época  não produzia tantas series para TV como antigamente. Com aproximadamente 8.500 horas de desenhos animados, os executivos pensaram: "o que fazer com tantos desenhos?". Com a TV a cabo explodindo nos EUA no inicio dos anos 1990, fazendo surgir o mais variado estilo de canais, a solução foi criar uma casa onde todo o extenso catalogo de animações da Turner/Warner fosse exibido. Então, o Cartoon Network estreou exibindo clássicos como Pernalonga, Tom e Jerry, Os Flinstones e Scooby-Doo que agora pertenciam ao mesmo dono. Não demorou muito para o canal produzir suas próprias animações e logo o primeiro deu o tom aos demais que se seguiam. Em Space Ghost de Costa a Costa, num tom de deboche e irreverencia, o grande herói dos anos 1960 Space Ghost comanda um talk show onde recebe os mais variados convidados, muito semelhante ao que a MTV faz com o programa Infortúnio com a Funérea hoje.

Mas Space Ghost de Costa a Costa era misto de live action com animação, as series próprias animadas do Cartoon surgiram pouco tempo depois com O Laboratório de Dexter, onde um garoto gênio faz de tudo para manter os pais e principalmente sua irmã Dee Dee longe de seu laboratório.  Logo em seguida, estreia outros clássicos instantâneos A Vaca e o Frango, Johnny Bravo e As Meninas Super Poderosas. Outras series vieram na sequencia, mas elas não eram tao imaginativas quanto as primeiras. Mas teve uma que surpreendeu a audiência do canal pelo seu conteúdo um pouco mais maduro. Samurai Jack foi um sopro de criatividade que provou que as crianças também podem gostar de um desenho mais serio (coisa que os japoneses provaram faz anos). O Cartoon foi incrementando a sua programação com tantas produções originais ao ponto de não haver mais espaço no canal para as produções clássicas da Warner, Hanna-Barbera e MGM. Assim surgiu o Boomerang, que também não exibe mais desenhos e então o grupo criou o Tooncast. Que nada mais é que o Cartoon Network no inicio, por isso acaba sendo mais legal que seus "irmãos".

Os desenhos mais conhecidos e adorados do canal.

Com o passar dos anos o Cartoon Network se transformou numa marca conhecida até por quem não tinha TV por assinatura e durante muito anos foi o canal pago mais assistido. Uma das fases mais importantes foi quando foi criado o bloco Toonami que exibiu grandes sucessos japoneses como Os Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z, Sailor Moon e Yu Yu Hakusho. Nesta época o canal também se tornou um campeão de licenciamentos com sua marca estampada em roupas, revistas, alimentos, material escolar e muitos outros produtos.  Mas o reinado do canal é sempre ameaçado com seus concorrentes. Os canais Nickelodeon, Discovery Kids e Disney estão sempre na esteira fugindo do esquema de exibir apenas desenhos animados e apostando em sitcons.

Mesmo vivendo um período onde a principal estrala da casa é Ben 10 e alguns outros desenhos surreais que tentam resgatar o período onde a criatividade do canal era melhor, o Cartoon Network segue como um nome conhecido e valorizado que nos proporcionou momentos de pura de diversão e ação (Liga da Justiça continua sendo um dos melhores desenhos exibidos no canal) e por isso merece essa simples homenagem.


sábado, 27 de abril de 2013

ESSES LOUCOS HOMENS DA PUBLICIDADE...

DOIS CANAIS ANUNCIAM A ESTREIA DA ELOGIADA SERIE MAD MEN


A história já se tornou uma lenda em Hollywood: o escritor Matthew Weiner ofereceu ao canal HBO o projeto de uma serie situada nos anos 1960 e que mostrava os bastidores do mundo da publicidade.  O canal recusou a oferta alegando que a produção não teria apelo junto ao publico. Então, o quase desconhecido canal AMC decidiu bancar o seriado que se transformou num sucesso de publico e critica. Mad Men - Inventando Verdades estreou ultimo dia 24 de abril na TV Cultura (canal 9 em Curitiba que está demorando muito para lançar o seu sinal digital que está em fase de testes) e será exibido todas as quartas as 22h00. Em maio, o canal Cinemax também exibirá o programa.

Don Draper: canalha e charmoso com passado obscuro.

Mad Men é centrado na figura agressiva e inteligente de Don Draper (Jonh Hamm) o diretor criativo da agencia de publicidade Sterling & Cooper. Don é casado com a bela Betty (January Jones) uma perfeita dona de casa que passa o dia se entendiando e esperando o marido chegar em casa. Estamos nos anos 1960, época em que os maridos trabalhavam o dia todo e as esposas ficavam em casa a espera do esposo. O casal tem dois filhos que tem mais destaque na trama após a terceira temporada. O homem bebe e fuma muito e dá suas escapadinhas com outras mulheres. Muito diferente das series de hoje em dia, Mad Men tem mais personagens principais masculinos em papeis de destaque do que qualquer outra ao ar. Os mais interessantes são Roger Sterling (John Slattery) um irreverente e charmoso cafajeste, definitivamente o personagem mais simpático da serie. O jovem Pete Campbell (Vicent Kartheiser) deseja ser o como Don. Invejoso e as vezes inescrupuloso, Pete faz de tudo para suas ideias vingarem.

Elenco principal da serie em foto de divulgação da segunda temporada.


Mostrando um painel ora critico, ora glamouroso da América dos anos sessenta, Mad Men recria com perfeição esta época onde a economia do mundo era centralizada nos Estados Unidos, que era o país mais rico do mundo. A figura dos publicitários era muito importante para o sucesso dos produtos lançados. Todos os bastidores de como funcionava as propagandas antigamente é mostrado de forma que não se parece uma aula de história. As mulheres, ainda no inicio do processo de independência, tem papel importante na historia na figura das personagens Peggy e Joan. Peggy (Elisabeth Moss) é um Mad Men de saias. Começando como secretaria de Don, a bela sabe como ninguém o que quer e para isso sacrifica até a vida pessoal, escondendo de todos a gravidez que poderia interferir na sua carreira em ascensão. Já Joan (Christina Hendricks) é charmosa secretaria que encanta a todos com seus olhares maliciosos. Ela mostra um lado que as mulheres da época da produção do seriado não gostam. A de mulher objeto.

Com uma reconstituição de época impecável e atuações contidas, porem marcantes, Mad Men é uma serie para poucos. Ela pode ser considerada lenta e arrastada, mas esse é o jeito de Weiner contar a história. Sem a pressa e loucura dos dias de hoje.

As mulheres agitam a vida dos homens em Mad Men.

ENSAIO SOBRE A DUBLAGEM BRASILEIRA

Quase sempre em minhas postagens no Badfish acabo comentando sobre a dublagem de alguma produção que eu assisto. Não é coincidência pois sou fã desta arte. Sou tão critico que, por mais que o filme seja bom, eu não o assisto dependendo do estúdio que fez o trabalho. Até um tempo atrás nem ligava se tal ator fazia a voz deste ou daquele personagem. Foi a partir do estrondoso sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco no já distante ano de 1995 que me interessei pelo assunto. A revista Herói, a clássica publicação que é a principal responsável de estar escrevendo este blog, começou a fazer uma serie de reportagens com os dubladores do desenho.



O advento da dublagem brasileira surgiu com a necessidade do preenchimento das grades das emissoras de TV nos anos 1960. Ainda sem grandes investimentos - mesmo por que não era em todos os lares que se possuía o aparelho - os canais viram nos filmes, desenhos e seriados um bom tapa buraco em suas grades. A dublagem, então  se tornou algo útil para a população ficar confortável e não ter o trabalho de ler as legendas como nos cinemas. Nas duas principais capitais brasileiras foram abertos estúdios que contratavam atores de teatro e do radio que faziam as radio novelas. A primeira produção dublada que foi exibida na televisão foi a serie Zorro na Herbert Richers, empresa que ganhou o nome do fundador que entrou no ramo por sugestão de ninguém menos que Walt Disney, que queria suas produções mais próximas ao publico do país.

Logo o publico começou a ouvir a famosa frase "versão brasileira...", no inicio das produções, presente até hoje. Em Sao Paulo A.I.C São Paulo, Cine Castro e BKS (que existe até hoje) foram as mais solicitadas. E no Rio de Janeiro, a Herbert Richers foi a mais famosa. Dentro dos estúdios dessas empresas, atores e atrizes (para ser dublador, é necessário ser ator formado) usavam suas vozes para recriar  as mais variadas produções. A época de ouro, por assim dizer, foi durante as décadas de 1970 e 1980 onde a criatividade dos estúdios estava no auge fazendo mais do que traduzir outras linguás e sim criando verdadeiras versões brasileiras ao ponto deste período a dublagem brasileira ganhar o titulo de a melhor do mundo. A nova geração surgiu a partir da metade dos anos 1980 e hoje, eles são veteranos.

Durante um tempo, a Rede Globo tinha um departamento de cinema onde cuidava de adquirir grandes sucessos de Hollywood. A politica da empresa fazia com que se houvesse uma padronização de vozes nesses filmes. Daí surgiu o termo "boneca" onde um ator de dublagem acaba fazendo a voz de um ator em vários filmes. Um grande exemplo é o falecido ator Newton Da Matta que fez durante anos a voz de Bruce Willis. Isso criou um mal costume que dura até hoje, é difícil assistir um filme dublado onde a voz não é a mesma que você está acostumado. No caso de Da Matta que, infelizmente morreu, é compreensível, mas quando um profissional está na ativa, é muito ruim. Esse caso não é o único, muitos dubladores emprestaram suas vozes aos mesmos atores em varias produções. Como Monica Rossi (Demi Moore), Marco Antonio (Johnny Depp e George Clooney), Sheila Dorffman (Sandra Bulock), Mario Jorge (Eddie Murph e Jonh Travolta) e Mirian Fischer (Winona Ryder, Angelina Jolie e Drew Barrymore), apenas para citar alguns.

         
Mas, como diz o velho ditado, tudo o que é bom dura pouco, e do inicio dos anos 2000 para cá a categoria entrou numa crise criativa que vem se arrastando e cada vez mais preocupa os fãs. Muitos estúdios menores abriram as portas, principalmente na cidade de São Paulo, e para as distribuidoras gastarem menos, acabam enviando suas produções para lá. Distribuidoras medias e grandes e até os canais de TV por assinatura optaram fazer o mesmo e o mercado paulista acabou inflando. Para se ter uma ideia, são 30 estúdios na capital paulista contra 15 da capital carioca. O resultado é queda da qualidade onde os profissionais mais novos e com pouco talento assumem personagens importantes com pouca experiencia. La no lado do Rio, a coisa estava ficando um pior. A antes poderosa Herbert Richers começou a perder terreno aos poucos. O primeiro baque surgiu na construção do projac, o popular sede da Globo, que alugava os estúdios da Herbert (que também tinha estúdios de cinema) para gravar novelas e especiais. Depois foi o rompimento com dois grandes estúdios, a Fox começou a enviar toda a sua produção para São Paulo nos estúdios Sigma e Dublavideo. Enquanto a Warner dividiu suas produções entre a Delart, Wan Marcher e Cinevideo. A Herbert sobrou algumas coisas da Universal, que também utiliza os serviços da Cinevideo e Audiocorp. Outro golpe sentido pela empresa foi a desistência do SBT pelas novelas mexicanas que eram dubladas no estúdio por volta de 2006. Somaram-se varias dividas trabalhistas. Perder tantos e bons clientes quase de uma vez abalou as estruturas da maior empresa de dublagem do país que acabou fechando as portas em 2009. O mesmo ocorreu com a VTI, outra veterana no ramo. Mas este caso ainda não foi bem esclarecido, já que a VTI dublava exclusivamente os produtos da Paramont, através da distribuidora Network. La em São Paulo, mesmo com tanta oferta, a veterana Alamo também fechou as portas.




Outras crises já atingiram o mercado. Em 1973 houve a primeira greve da categoria que reivindicou a criação da profissão de dublador, com sucesso. Em 1997, reivindicando aumento na hora trabalhada eles fizeram outra greve que atingiu varias series e desenhos exibidos na época.  A rede CNT que, exibia 5 novelas mexicanas dubladas na Herbert Richers, teve que exibir as produções legendadas devido ao tempo de paralisação que prejudicou a exibição diária das novelas. Em 2006, alguns atores decidiram protestar contra as grandes distruidoras que pagam o serviço do dubladores uma unica vez e usa o serviço deles em varias mídias como TV aberta, TV por assinatura, DVD,  cinema, etc.

Mesmo respeitando o trabalho dos profissionais de São Paulo, gosto mais dos filmes e series dubladas no Rio devido a quase onipresença da Herbert Richers nas produções que eu assistia na infância.  Em Sampa, sou fã apenas dos veteranos que faziam as séries japonesas e daqueles atores que fizeram muitos desenhos japoneses nos anos 1990.  Mas admiro a todos. Desde daqueles que fazem protagonistas quanto os eternos coadjuvantes, pois para mim, a dublagem é uma arte não reconhecida que nos acompanha durante a vida toda.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

NOTA 0 E NOTA 10

nota 10

para David Bowie.
Numa época onde a privacidade das pessoas esta super exposta, principalmente das celebridades, o camaleão do rock David Bowie surpreendeu a todos os seus fãs lançando um disco novo 10 anos após anunciar sua aposentadoria. Apenas pessoas próximas ao cantor sabiam que ele estava gravando novo CD. Pelas 4 musicas que ouvi até agora, o sessentão está em forma.

10

0



nota 0

para Warner Channel.
para um catalogo cheio de séries sensacionais como Plantão Medico, Smallville, The West Wing, Caiu do Céu e Parceiros da Vida, o Warner Channel testa diariamente a paciência de seus telespectadores exibindo inúmeras vezes ao dia os mesmos episódios das series Friends, Dois Homens e Meio e Big Bang - A Teoria. Ta certo, os seriados são legais, principalmente Friends, mais tudo o que é demais, enjoa.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

SERIES QUE ESTOU ASSISTINDO

De tempos em tempos, escrevo aqui no Badfish as series que estou assistindo no momento. Quando te perguntam que tipo de musica você gosta e você responde: "ah, sou eclético!" a mesma resposta eu tenho quando se trata das series de TV.  Como você pode perceber abaixo, dou dicas para você assistir desde das populares series japonesas, passando por uma versão um pouco diferente de um clássico.

A VIDA SECRETA DE UMA ADOLESCENTE AMERICANA



ONDE VER?: CANAL BOOMERANG
Também poderia ser chamada de jovens adultos, pois os personagens dessa series agem como pessoas maduras. Mas isso não é um defeito, pelo contrario, diferente das bobagens ditas e vividas pelos personagens de shows como Gossip Girl e 90210, em A Vida Secreta de uma Adolescente Americana temos Amy Juergens (Shailene Woodley, atriz elogiada pela critica em sua participação no longa Os Descendentes, ao lado de George Clooney) uma garota que engravida aos 15 anos e tem que encarar essa situação numa cidade conservadora. Atualmente em sua quinta temporada, as situações vividas por Amy pela sua idade são um tanto estranhas já que ela fala com as amigas sobre divórcio e os cuidados com a filha na escola. No elenco deste drama, destaco a presença de Molly Ringwald fazendo o papel de mãe de Amy. Alias, foi por causa dela que comecei a acompanhar a serie.


BATES MOTEL



ONDE VER?: UNIVERSAL CHANNEL
O que me fez despertar o interesse por essa serie - a mais nova presente nessa seleção - foi o fato dela ser um preludio dos eventos mostrados no clássico Psicose de Alfred Hitchcock. Com apenas quatro episódios exibidos ate o momento, o seriado foi renovado para uma segunda temporada. Em Bates Motel temos Norma Bates (Vera Farmiga) uma mulher com um temperamento difícil que se muda para uma pequena cidade com seu filho Norman (Freddie Highmore, o Charlie de A Fantastica Fabrica de Chocolates, atualmente com 17 anos). Norman é como outros garotos de sua idade e quer sair com os novos amigos, mas a mãe não deixa, criando um certo desconforto entre eles. Norma adquire um motel perto da rodovia e decide mudar o nome para Motel Bates, só que o antigo dono não esta nada satisfeito e decide tirar satisfação com ela. A trama dos primeiros episódios prendeu a minha atenção e já no piloto deu para perceber como Norman virá a ser o assassino que se veste como a mãe do filme original. Um detalhe que me incomodou um pouco foi a decisão dos produtores ambientarem a serie nos dias atuais. Com tanta tecnologia disponível,  Norma e Norman terão que ser perfeitos nos seus crimes, pois eles podem ser descobertos facilmente pelos C.S.I. da vida. Destaco ainda a atuação do jovem Freddie Highmore que cria movimentos muitos semelhantes ao ator Anthony Perkins.


ELEMENTARY



ONDE VER?: UNIVERSAL CHANNEL
Para quem torcia o nariz para mais uma versão do livro Sherlock Holmes produzida como eu, queimou a língua.  Bem diferente do seriado britânico da BBC ou dos filmes de sucesso estrelados por Robert Downey Jr., essa versão é simples, mas bem eficaz. Só o detalhe do personagem principal continuar sendo inglês (o ator Johnny Lee Mueller) já valeu. Dois detalhes também incomodaram no começo mas agora não é nada. A trama se passa em Nova York dos dias atuais e o fiel companheiro de Holmes, Waltson é uma mulher. Interpretada por Lucy Liu, bem a vontade no papel, ela e Mueller criaram uma química que muitos protagonistas de seriados americanos queriam ter. Aos poucos os roteiristas vão colocando ideias dos livros do seculo passado, devidamente atualizado para os dias de hoje. Uma grata surpresa da atual safra americana.


ENTOURAGE - FAMA E AMIZADE



ONDE VER: CANAL CINEMAX
O Cinemax é uma canal do grupo HBO que está no mesmo segmento de canais como TNT e Megapix, exibir filmes que outros canais já passam, mas com intervalos comerciais e em versões dubladas. Por essas coisas que só o universo explica, esses canais de filmes são os mais vistos da TV por assinatura - sabe como é, o povo adora um repeteco - o diferencial do Cinemax, é que ele é mais adepto a produções menos mainstrean, quase beirando ao alternativo. Outro detalhe significativo, é que o Cinemax exibe as melhores produções da HBO como Família Soprano, FDP e True Blood. Entourage - Fama e Amizade não chega a ser tão bom como as series citadas acima, mas é bem interessante. Ela é levemente inspirada na vida do ator Mark Walberg que circulava com seu irmão e alguns amigos em altas festas regadas a bebidas, mulheres e drogas. A fama sobe a cabeça de Vincent (Adrian Grenier) a medida que ele vira a nova sensação de Hollywood e cabe ao amigo Erick (Kevin Connoly) administrar as finanças e extravagancias do companheiro. Também no elenco temos Drama (Kevin Dillon), irmão de Vincent que tenta sem sucesso conquistar a carreira de ator, e Turtle (Jerry Ferrara) amigo deles que só pensa em sexo. O grande destaque do elenco, porem, é Jeremy Piven como Ari o empresario de Vincent que rouba todas as cenas que aparece. O interessante da série é mostrar como funciona os bastidores do cinema através das aventuras vividas por essa turma.


TIMERANGER



Nunca escondi dos leitores do Badfish o meu prazer culpado, as series Super Sentai. Ainda que o plot seja o mesmo a 37 anos - cinco jovens são escolhidos para defender a Terra contra algum império do mal - muitas séries são surpreendentes e com enredos complexos. Timeranger produzida no ano 2000 é uma delas. A Toei produziu essa série com o subtitulo de Sentai do Milênio e caprichou na história e visual do seriado. Quatro jovens vem do seculo 30 para defender nosso planeta - Japão - dos Londrarz. Yuri, Ayase, Domon e Sion acabam ficando em nossa época e, a contra gosto, aceitam a ajuda do rapaz desta época Tatsuya e formam o Esquadrão do Futuro Timeranger. Com uma trama que fica emocionante e complexa a cada episodio, Timeranger acerta ao focar no psicológico dos personagens e os atores são tão carismáticos quantos os vistos em Changeman, Flashman, Liveman e Jetman.  Timeranger foi uma das ultimas series a ser filmadas em películas de cinema e tinha efeitos de computador bem mesclados com as cenas, ainda que as transformações dos robôs ficaram muito falsas. A serie tem todo o clichê que os seriados da franquia possuem, bazucas, robôs gigantes, poses heroicas e frases de efeito, o jeito como faz é o que conta.


TURBORANGER



Turboranger tinha uma ingrata missão, substituir uma das melhores series produzidas pela Toei - dizem alguns, a melhor - Liveman. Apesar do começo apático, a trama evoluiu a cada semana ao ponto dos roteiristas cometerem uma ousadia, mataram os vilões no meio da série, dando inicio a uma reviravolta que promove dois personagens que apenas incomodavam os heróis coloridos á vilões principais. Assim como Jetman e Liveman que, as vezes esqueciam que eram produzidas para crianças e apresentavam historias maduras e violentas, Turboranger promoveu um dos melhores episódios produzidas nos anos 1980 - quiça de todos os tempos - quando uma emocionada Pink Ranger não aguenta mais tanta violência entre os heróis e os vilões a cai numa armadilha cuja consequência é a perca de poderes de todos. Sentindo-se culpada, ela implora para os amigos lhes passarem o restante de suas forças e sozinha, numa sequencia de sete minutos destrói soldados e o monstro da semana e pilota sozinha o robô gigante. Tudo com aquele estilo de filmagens da época e uma trilha sonora que dá arrepios. Duvido que a produtora japonesa tenha coragem de fazer algo parecido nos dias de hoje.



KYORYUAGER



A improvável mistura de samba+dinossauros+super sentai da o tom da nova série da franquia que estreou a dois meses: Kyoryager aposta nos clichês do gênero - que foram abandonadas um pouco na serie anterior Go Buster -. Até agora o seriado não mostrou muito a que veio, já que a produção esta mais preocupada em mostrar ação e as armas dos heróis que posteriormente virarão brinquedos. Os personagens se transformam ao som de um samba e não é só isso que pode vir a interessar o publico brasileiro, o tema de encerramento se chama VAMOLÁ, uma expressão tipica brasileira.

sábado, 13 de abril de 2013

IMAGEM DA SEMANA

Abrindo ainda mais o leque de possibilidades para novas histórias que seus personagens tem, a Mauricio de Sousa Produções lança este mês mais um volume da coleção Graphic MSP. Em Turma da Monica - Laços acompanhamos os mais famosos personagens dos gibis brasileiros de um jeito que nunca os vimos antes. Na trama, Cebolinha, Monica, Cascão e Magali se aventuram pelo bairro do Limoeiro atrás de Floquinho, o cão do Cebolinha que sumiu. O quarteto vai encarar muitos desafios e confusões. A coleção Graphic MSP é um projeto especial de Mauricio que dá liberdade para escritores e desenhistas criarem histórias em edições especiais, com acabamento de luxo e formato diferenciado. Esta série de lançamentos é uma homenagem a Graphic Novel uma revista da Editora Abril que lançava histórias especiais com heróis da Marvel e DC. O lançamento ja está nas banca e custa R$ 29,90.

  

quinta-feira, 11 de abril de 2013

80 ANOS E COM MUITO FOLEGO

UM BALANÇO DA CARREIRA DE MANOEL CARLOS




Um dos mais interessantes programas do canal Globo News é o Arquivo N onde grandes momentos da história do nosso país é revisitado pelas imagens do vasto arquivo das organizações Globo. Semanas atras o programa homenageou os escritor de novelas Manoel Carlos que ultimo dia 14 de março completou 80 anos de uma vida bem vivida. A pauta do Arquivo N foi focada nos momentos mais impactantes das histórias daquele que é considerado pela impressa o melhor autor de novelas do Brasil.

Maneco, como carinhosamente é chamado, começou a carreira como ator interessando-se pela arte de escrever pouco tempo depois. Alem de escrever, também produziu e ajudou na direção de vários programas como Fantástico e A Família Trapo. O interesse nas telenovelas começou a partir do momento que Maneco foi chamado para escrever os teleteatros, que eram versões para televisão de grandes peças de teatro e livros. Isso foi só em 1978. A seguir, suas obras comentadas e a repercussão que elas tiveram no país.

MARIA MARIA (1978)

A história de duas gémeas idênticas Maria Alves e Maria Dusá (Nivea Maria) com personalidades bem diferentes que causam confusão numa pequena cidade no seculo XVIII.
A primeira novela escrita por Maneco é bem diferente das histórias contemporâneas que estamos acostumados. Maria Maria foi uma trama de época inspirada no romance Maria Dusá de Lindolfo Rocha que alavancou a audiência das 6 da tarde que na época produzia somente novelas de época e  baseadas em grandes romances.

A SUCESSORA (1978)

Susana Vieira faz Marina Steen uma jovem apaixonada por um viúvo, que a acolheu em sua mansão para ter uma nova chance para o amor. Mas Marina passará por varias provações para conseguir sua felicidade, principalmente convivendo com o fantasma da falecida esposa de Roberto Steen (Rubens de Falco) e a sinistra governanta Juliana (Nathalia Timberg).
Antes era comum os autores escreverem mais de uma novela por ano pelo fato delas serem mais curtas e enxutas. No mesmo ano em que estreou com Maria Maria, Maneco assinou A Sucessora outro estrondoso sucesso. O escritor convenceu a Globo a apresentar uma historia bem diferente das convencionais tramas águas com açúcar que o horário das 6 permitia. Ele criou uma atmosfera pesada com uma alta carga dramática e psicológica, sem espaço para o humor e romances açucarados.

MALU MULHER (1979)

Malu é uma mulher a frente do seu tempo, do tipo que estamos acostumados a ver hoje, forte, trabalhadora e que tem que dar conta de casa e filhos.
O seriado revolucionou a TV brasileira ao abordar assuntos nunca antes discutidos na televisão e teve Manoel Carlos como um dos principais escritores.

ÁGUA VIVA (1980)
A vida dos ricos é retratada nesta história que tem como protagonista Maria Helena (Betty Faria), uma órfã que se esforça para ser alguém na vida.
Se você pensa que as tramas de Manoel Carlos e Gilberto Braga tem pouco em comum, precisa conhecer Aguá Viva. Por sugestão de Braga, Maneco co-escreveu a estoria a partir do capitulo 39 e se tornou um grande sucesso das 8.

BAILA COMIGO (1981)

Helena (Lilian Lemmerts) da a luz a gêmeos, mas na época do parto tinha poucas condições financeiras e entregou um dos garotos para o empresario e pai verdadeiro deles Quim (Raul Cortez), que foi embora do país. Anos depois, com os gêmeos Quinzinho e João Vitor (Tony Ramos) já crescidos eles voltam pra o Brasil e Quim esta disposto a reencontrar seu outro filho.
HELENA DA VEZ: LILIAN LEMMERTS
Ao ganhar a chance de escrever para o cobiçado horário das 8, Maneco surpreendeu a todos e entregou um folhetim fora do comum. Em Baila Comigo, tivemos a primeira Helena de Maneco que, como o próprio autor defende, são mulheres fortes, independentes, mentirosas, apaixonadas e apaixonantes. A protagonista carrega do marido (Fernando Torres) o dilema de esconder a paternidade dos filhos.

SOL DE VERÃO (1982)

A surpreendente estoria de Raquel (Irene Ravache) uma mulher que abandona o marido por estar infeliz e vai para o Rio de Janeiro com sua filha. La se envolve com um machão Heitor (Jardel Filho) e conhece o funcionário da mecânica dele Abel (Tony Ramos) que é surdo e mudo.
A história vinha crescendo em audiência e popularidade ate que uma tragédia se abateu sobre todos. O protagonista da trama, o ator Jardel Filho, teve um ataque cardíaco fulminante e faleceu faltando dois meses para o termino da novela. Todos se abalaram, e Maneco sensibilizado pela morte do amigo, não quis mais escrever a trama, que foi finalizada por Lauro Cesar Muniz e Gianfrancesco Guarnieri.

JOANA (1985)
Joana é a estoria de uma mulher independente e destemida que aguenta a pressão da sociedade por viver separada do marido.
Seriado que teve roteiros assinados por Maneco e que, apesar de não ter sido exibido pela Globo, teve vários atores do seu casting atuando, inclusive Regina Duarte como Joana.

VIVER A VIDA (1984) E NOVO AMOR (1986)
Maneco saiu da Globo em 1983 e fez estes dois trabalhos para a TV Manchete. O primeiro, apesar do nome não tem nada a ver com a novela escrita por ele em 2009, é uma mini serie e conta história de pessoas que querem aproveitar o máximo a vida. No trabalho seguinte, Fernanda (Renee de Vielmond) vive dividia entre os amores de Bruno (Nuno Leal Maia) e Marco Antonio (Carlos Alberto)

Durante alguns anos, Maneco foi convidado a escrever para fora do pais e participou no processo de criação de duas novelas, O Magnata e Manuela. A Globo percebeu o talento desperdiçado e oito anos depois ele retornou a emissora com uma história que comoveu o país.

FELICIDADE (1991)


Uma colcha de retalho é costurada na vida de varias pessoas quando Helena (Maitê Proença) mente e esconde a paternidade da filha Bia.
HELENA DA VEZ: MAITÊ PROENÇA
A volta de Maneco a Globo não poderia ser mais adequada nesta história que, atualmente é reprisada no canal Viva. Tony Ramos volta a colaborar com o amigo, mas desta vez num papel aquém dos marcantes João Vitor e Quinzinho e de Abel. Seu Alvaro é mimado e algumas vezes irresponsável e bon vivant.
VILÃ: DEBORA
Atrevida, mimada, mal educada e vingativa. A primeira grande vilã de Manoel Carlos atende pelo nome de Débora e foi o primeiro papel da carreira de Viviane Pasmanter. Ela irritou a todos pela tentativa de afastar seu filho Alvinho (Eduardo Caldas) de sua irmã Bia (Tatyane Goulart).

HISTÓRIA DE AMOR (1995)

Helena vive em conflitos com sua filha adolescente Joyce (Carla Marins), que namora o bad boy Caio (Ângelo Paes Leme) e acaba gravida dele. Isso causará a irá de seu pai, o temperamental Assunção (Nuno Leal Maia).
HELENA DA VEZ: REGINA DUARTE
Após anos sem participar de uma novela, Regina Duarte volta e no horário das 6. Você acha que ela ligou? Pelo contrario, Regina apresentou a Globo a ideia de nunca acabar com a novela a transformando num seriado. História de Amor apresentou Maneco em sua melhor forma, numa trama repleta de personagens cativantes e uma história que em nenhum momento fica chata. Aqui temos a primeira inclusão do que se chama hoje de responsabilidade social, quando Maneco presta um serviço ao publico apresentando como se vive um cadeirante (Assunção que sofre um acidente no decorrer da novela) e uma mulher com câncer de mama (a personagem de Bia Nunnes Marta tem a doença). Os temas foram explorados com delicadeza tipica do autor.
VILÃ: Historia de Amor foi tão especial que é conhecida não por uma, mas por três vilãs. A primeira é a já citada Joyce, uma garota que apronta todas para a mãe e até expulsa a de casa. A outra é Paula (Carolina Ferraz) uma mulher mimada e irritante que não aceita perder Carlos para Helena. E a ultima é Sheila (Lilia Cabral) que está por trás de todas as armações da trama sem ninguém saber, se fazendo de boazinha até a hora certa de atacar.

POR AMOR (1997)

Helena e sua filha Eduarda (Gabriela Duarte) se casam e ficam gravidas ao mesmo tempo, ao dar a luz, o filho da garota morre e ela não poderá mais engravidar. Isso faz com que Helena faça uma troca de bebê e de o seu para a filha. Esse segredo ele levará até o dia que aguentar.
HELENA DA VEZ: REGINA DUARTE
Outra produção caprichada que comoveu o país ao ponto de na hora da novela, o congresso nacional e seus deputados paravam tudo o que faziam para acompanhar a história. Os personagens estavam na boca do povo e tanto os vilões como os mocinhos foram queridos por todos. Como esquecer o casal Nando (Du Moscóvis) e Milena (Carolina Ferraz)? Inesquecível também a trilha sonora que toca até hoje nas rádios. A primeira grande manifestação da internet no Brasil surgiu quando uma comunidade surgiu desejando a morte de Eduarda.
Regina não escondeu de ninguém o prazer ao trabalhar ao lado da filha, as duas protagonizaram cenas sensíveis e dramáticas.
VILÃ: BRANCA E LAURA
Branca Letícia de Barros Motta é uma vilã unica. A ricaça desdem dos dois filhos Milena e Léo (Murilo Benicio) e ama com todas as forças o mais velho Marcelo (Fabio Assunção). Ela também destrata o marido pois nutre uma paixão por Atilio (Antonio Fagundes). Laura (Viviane Pasmanter) é a eterna apaixonada por Marcelo e vive atormentando a vida dele com a mulher.

LAÇOS DE FAMÍLIA (2000)

Helena abre a mão da felicidade em nome da filha, que se apaixona pelo namorado dela. O que poderia separa-las as une ainda mais depois de Camila (Carolina Dierckman) descobre estar com leucemia.
HELENA DA VEZ: VERA FISCHER
Maneco escreve outra história que emocionou a todos, principalmente após a descoberta da doença de Camila. A tensão dentro da Globo era grande, pois toda a novela giraria em torno da doença da garota o que poderia afugentar a audiência. Mas um escritor com sensibilidade de Maneco, somado a um leque de personagens carismáticos, provou ao contrario. A doença de Camila foi tão bem trabalhada, que durante a novela, o numero de doadores de medula cresceu. A Helena da Vera Fischer é mais uma mãe que abdica da vida amorosa, para a filha ser feliz e protagoniza cenas emocionantes e sensíveis.
VILÃ: ÍRIS
Apesar de muitos considerarem Alma (Marieta Severo) como vilã, ela apenas implicava com as escolhas do sobrinho Edu (Reinaldo Gianecchini). Quem aprontou todas foi Irís (Deborah Secco) e sua doentia paixão por Pedro (Jose Mayer). Ela aprontou para todas as mulheres que apareciam na vida do pião, inclusive a veterinária Cinthia (Helena Ranaldi) e sua própria irmã, Helena. Alem disso, ela também não gostava de Camila.

PRESENÇA DE ANITA (2001)


Um escritor em crise vai passar o natal com a família na terra de sua esposa, la ele se depara com a sensual Anita (Mel Lisboa) e acaba com sua vida.
Uma mini serie que marcou época, Presença de Anita conquistou números expressivos de audiência exibida as onze da noite. Recheada de cenas de sexo, a atração mostrou Maneco bem diferente daquilo que estávamos acostumados.

MULHERES APAIXONADAS (2003)

Assim como revela o titulo, Mulheres Apaixonadas é um painel contando a historia de varias mulheres e as paixões de suas vidas.
HELENA DA VEZ: CHRISTIANE TORLONI
Maneco aqui alterou o rumo de sua escrita, ao invés de uma grande trama central contado a historia de seus personagens, fez vários núcleos cada um com sua protagonista. Nesta novela, a Helena da vez teve a história menos desinteressante de todas que carregaram este nome nas novelas do autor. Infeliz no casamento? Amante do medico garanhão? Nada disso teve importância perto dos dramas vividos por Raquel (Helena Ranaldi) que chocou o Brasil ao ser espancada pelo marido diversas vezes, ou então o tratamento que Heloísa (Guilia Gam) passou por amar demais o esposo. Outra trama que deu o que falar foi o romance lésbico entre duas adolescentes.
VILÃ: DÓRIS
Mulheres Apaixonadas foi uma novela de personagens femininas muito fortes e Dóris não chegava a ser uma vilã. Ela era o retrato fiel de muitos adolescentes que desprezam e faltam com respeito com os idosos.

PÁGINAS DA VIDA (2006)


Nanda (Fernanda Vasconselos) da a luz a gêmeos. Uma das crianças tem síndrome de Down e a avó a despreza, assim a medica Helena adota a bebe e com o passar dos anos vai travar uma disputa pela guarda dela.
HELENA DA VEZ: REGINA DUARTE
Paginas da Vida tinha tudo para ser um novelão. Repleta de tramas e personagens interessantes. Mas Maneco sempre teve uma predileção em ter suas novelas o mais atuais possíveis, de preferencia com os personagens comentando assuntos que ocorreram ha poucos dias. Mas isso é difícil de se fazer principalmente numa produção complicada e complexa, como numa novela da maior televisão do Brasil. O resultado foi uma produção confusa que decepcionou um pouco o telespectador que lia certas manchetes nas capas de revistas e elas não aconteciam na novela. Em compensação, devido a presença da menina Joana Mocarzel, ela e Regina Duarte protagonizaram cenas emocionantes e comoventes. Outra personagem que comoveu a todos foi Marina (Marjorie Estiano) que tinha um profundo ressentimento pela mãe Carmem e idolatra o pai Bira (Eduardo Lago), um alcoólatra. A dedicação de Marjorie somada com seu talento foi reconhecido e ela ganhou o papel de protagonista de Duas Caras. OS bastidores da novela foram mais famosos que a trama pela confusao que alguns atores armaram por estarem descontentes com o rumo da história. 
VILÃ: TEREZA
Na melhor tradição das novelas do Maneco, a vilã mor de Paginas da Vida tinha toda uma história para agir de seu modo. Infeliz no casamento, amargurada e tendo seus planos frustrados com a gravidez indesejada por ela da filha, Tereza chocou a todos por desprezar Clarinha por ela nascer com Síndrome de Down. Destaque também para Carmen (Natalia do Valle) que de a outra virou a traída e Sandra (Danielle Winitz) que aprontou todas e levou muita cintada.

MAYSA - QUANDO FALA O CORAÇÃO (2009)

A historia de vida e a obra de uma das mais polemicas artistas brasileiras, a cantora Maysa Matarazzo contada por Maneco e dirigida pelo filho dela, o diretor Jaime Monjardim.
O autor não esconde desde que assinou Mulheres Apaixonadas que gostaria de dedica-se para obras mais curtas, como as mini series. A Globo deu outra oportunidade ao escritor ao autorizar o projeto de Maysa. Com uma qualidade de som e imagem impecável, assim como a interpretação quase perfeita de Larissa Maciel no papel titulo, garantiram o sucesso da produção, uma das primeiras obras de ficção no país ao ser exibida com a tecnologia HDTV.

VIVER A VIDA (2009)

Os bastidores da vida das modelos e pequenos contos da classe media carioca, como só o autor consegue fazer.
HELENA DA VEZ: TAÍS ARAUJO
O grande chamariz de Viver a Vida seria o a fato da trama ser estrelada por uma atriz negra, o que aconteceu pela primeira vez numa novela das oito em mais de 50 anos da TV brasileira. Infelizmente, por culpa do próprio autor, sua Helena negra acabou coadjuvante da sua própria historia quando o acidente e posterior tetraplegia de Luciana (Alinne Moraes) tomou conta da história.  Assim como a Helena de Mulheres Apaixonadas, esta de Viver a Vida não tinha uma historia forte, que emocionasse o publico. Tais Araujo, que não precisa mais provar para ninguém o seu talento, merecia algo melhor. Destaque para a estreia de Barbara Paz na Globo num papel de destaque, assim como Matheus Solano, fazendo papel de gêmeos.
VILÃ: A principio, Luciana fez as vezes da garota sarna que sempre tem nas novelas de Maneco, mas depois ela praticamente virou a mocinha. Um papel forte, sem necessariamente ser vilã ficou para estreante Adriana Birolli como Isabel a invejosa e venenosa irmã de Luciana.
  





domingo, 7 de abril de 2013

POR ONDE ANDA?: ELENCO DE ARQUIVO X

Funciona quase como uma regra no show bizz, quando um ator faz sucesso com um personagem ele tende a ficar conhecido somente por aquele personagem e não ter mais destaque em sua carreira. Um exemplo clássico é de Carrie Fischer que fez a princesa Leia de Guerra nas Estrelas e não emplacou mais trabalhos de destaques. Será que o mesmo pode vir a ocorrer com o elenco de Arquivo X? Só o tempo dirá, por enquanto, os atores estão seguindo com suas carreiras, longe da gloria dos anos 1990.

Elenco da série promovendo o terceiro ano para a revista TV Guide


GILLIAN ANDERSON (AGENTE DANA SCULLY)



A atriz é a que mais participou da série rodando 198 dos 201 episódios produzidos. Ela se afastou da produção do programa durante três capítulos na segunda temporada para dar a luz a sua filha Pipper Maru. Mais tarde, durante a sétima temporada ela tirou uns dias de folga para escrever e dirigir o episodio Todas as Coisas. Após o final da série, em 2002, Gillian se mudou com a família para Inglaterra onde participou de produções locais, principalmente mini series produzidas pela BBC. Ela trabalhou pouco, justamente para cuidar um pouco da vida pessoal. Voltou aos holofotes nos ano de 2008 ao rodar o filme Arquivo X - Eu quero Acreditar e em 2011 com O Retorno de Johnny English, ao lado de Roman Aktison o Mister Bean. Seu ultimo trabalho foi ao ar este ano na mini serie The Fall e está cotada para fazer participações recorrentes na nova série Hannibal que explorará a juventude do personagem do filme O Silencio dos Inocentes.

DAVID DUCHOVNY (AGENTE FOX MULDER)


David causou espanto nos fãs da serie quando anunciou que não renovaria o seu contrato. A oitava e nona temporadas não tiveram a presença do astro que em consideração a Gillian e ao criador Chris Carter voltou a serie para fazer os episódios chaves e também para o final. David participou de diversas produções menores após sua saída do show. Inclusive atuou ao lado de Demi Moore em Amor por Contrato em 2009. Mas, para quem queria ficar longe dos trabalhos exaustivos de estrelar uma serie de TV, Duchovny voltou para telinha rapidinho. A seis anos ele vive o escritor Hank Mood no seriado elogiado pela critica Californication.

MITCH PILEGGI (DIRETOR SKINNER)


Bastante querido pelos fãs de Arquivo X, mesmo com seu personagem não aparecendo tanto quanto deveria, Mitch é o ex-ator da serie mais atuante. Nos últimos anos, ele emplacou como astro convidado nos seriados Lei e Ordem: Unidade de Vitimas Especiais, The West Wing: Nos Bastidores do Poder, Estética, CSI, Arquivo Morto, Reaper, Castle, The Finder e Contra a Parede. Também ganhou personagens recorrentes nas series Stargate: Atlantis, Sobrenatural, Sons of Anarchy, Grey's Anatomy e atualmente está na continuação de Dallas.

ROBERT PATRICK (AGENTE DOGGET)


Robert encarou a difícil tarefa de entrar no lugar de David Duchovny quando este não renovou o seu contrato com a produção. Seu personagem, Jonh Dogget demorou um pouco a cair nas graças do publico principalmente por fazer as vezes de cético, enquanto Scully acreditava tudo o acontecia ao seu redor. No saldo final, Robert agradou os fãs que ficaram chateados por ele ter sido ignorado no filme de 2008 Eu Quero Acreditar. Mas Patrick não ficou sem trabalho, pelo contrario. Ele foi astro convidado de diversas series e atuou em papeis coadjuvantes em filmes como Jonnhy & June onde fez o rígido pai do cantor Johnny Cash, Curvas da VidaProtegendo o Inimigo ao lado de Denzel Washington. Este ano atuou na cancelada serie Last Resort que pode ser assistida no canal AXN e no filme que contara a vida da lendária atriz de filmes pornos, Linda Lovelace em Lovelace que estreia no segunda semestre.

ANNABETH GISH (AGENTE REYS)


Annabeth entrou na serie para os produtores darem um pouco de descanso para Gillian Anderson que ficava cada vez mais exausta com a rotina intensa de gravações do show. Sua personagem virou fixa no nono ano e, assim como Robert Patrick, conquistou os fãs aos poucos. A versátil atriz participou de vários seriados ao final da serie, mas seu papel de maior destaque foi no elogiado drama Brotherhood onde fez uma dona de casa com depressão. Nos últimos três anos atua na serie Pretty Littles Liars que este ano vai ser exibida no SBT.

WILLIAN B. DAVIS (CANCEROSO)


O vilão mor da serie e único personagem a aparecer no primeiro e ultimo capítulos do seriado alem de Mulder e Scully, o Canceroso foi amado e odiado nas mesmas proporções. O ator Willian B. Davis chegou a escrever um episodio do seriado onde, obviamente, o foco era seu personagem. Como mora no Canadá, Davis participou de varias produções feitas naquele país. Entre os conhecidos dos brasileiros estão Sobrenatural e Caprica, spin off de Galactica - Astronave de Combate. Atualmente está no elenco do seriado Continnuum exibido por aqui no canal Space.

NICHOLAS LEA (ALEX KRYCEC)


Apesar de vilão, Krycec caiu nas graças do publico feminino da serie por fazer o tipo cafajeste. Assim como Willian B. Davis, Nicholas Lea mora no Canadá e fez participações em filmes e series rodadas lá. Entre os mais conhecidos estão V: Visitantes, Sobrenatural e Once Upon a Time. Faz pouco tempo participou da serie Continnuum.

TOM BRAIDWOOD, BRUCE HARWOOD E DEAN HAGLUND (OS PISTOLEIROS 
SOLITARIOS)




Gênios da computação e também investigadores do submundo, os Pistoleiros Solitários eram os informantes hilários de Mulder que fizeram tanto sucesso que ganharam seu próprio seriado só que ele durou apenas uma temporada com 13 episódios. Tom atuou na serie mais atras das câmeras, já que era diretor assistente. Ultimamente vem aparecendo em telefilmes produzidos no Canadá, mesmo destino de Bruce, cujo ultimo papel foi uma participação no seriado Emily Owens M.D. e Dean também fez filmes para TV e participou recentemente do seriado Bones.
 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

EM PLENA FORMA

LEI E ORDEM UNIDADE DE VITIMAS ESPECIAIS JA ESTA A 14 ANOS NO AR E CONTINUA INTERESSANTE DE SE ACOMPANHAR



Os números impressionam; são 14 temporadas, com 314 episódios produzidos e uma media de 6 milhões de telespectadores por episodio. Lei e Ordem: Unidade de Vitimas Especias mesmo após tantos anos no ar não enjoa. E, se o episodio da semana não é ótimo, ele nunca é desinteressante.

Segundo especialistas, o que faz a série não ser maçante ou mesmo chata depois de tanto tempo é que ela se assemelha aos seriados de antologia, do tipo Alem da Imaginação, que traz uma historia diferente toda a semana. Apesar de termos os mesmos atores em todos os capítulos.  Mas, diferente de todo o seriado de longa duração, os produtores se aprofundam pouco da vida pessoal dos personagens, eles apenas se envolvem com o caso da semana. Quando á dois anos a produção perdeu seu principal protagonista masculino de modo repentino - Christopher Meloni que fazia o detetive Stabler não renovou seu contrato para buscar novas oportunidades na carreira -, os fãs pensavam que a qualidade dos roteiros cairia, mas o que se viu foi o contrario. Isso, definitivamente, não foi culpa dos novos personagens que entraram na trama feitos por Danny Piño   e Keli Giddsh, que demoraram para cair nas graças do publico.


Falando no elenco, o que é comum nas series da marca Lei e Ordem é a troca constante no elenco. Em UVE isso não aconteceu muito ate a saída de Meloni em 2011. Quem ganhou pontos com os fãs foi Mariska Hargitay que viu sua Oliva Benson crescer mais do que o normal. Hoje é garantia dizer que, se a atriz sair da atração, a série acaba. Uma promessa da produção do programa não se cumpriu: Mariska não foi polpada e continua atuante em todos os episódios. O desejoa da atriz era descansar um pouco. Apesar do suporte de Dann Floreck como capitão Cragen, Ice-T como Deterive Tutuola e do veterano Richard Belzer como Munch a ação é centrada em Olivia e sua experiencia que a anos acompanha os mais diferentes e cruéis crimes cometidos.

Para o publico brasileiro, o seriado se tornou mais conhecido quando a CNT começou a exibi-lo em horário nobre. Foram nove temporadas apresentadas. Até o mês de março deste ano a serie era exibida de segunda a sexta e, sem surpresa alguma, era o destaque da programação do canal que possui 80% da grade vendida para igrejas evangélicas.  Até o fechamento desta matéria, apenas as cidades de São Paulo e Salvador podem ver a serie aos domingos. Na TV paga, o Universal Channel exibe o seriado todos os dias.  Sorte de quem pode ver esta serie que se mantem tão interessante após tantos anos.

NOTA 0 E NOTA 10

nota 10
para Rede Brasil de Televisão.
Uma das leis feitas pela Ancine ano passado obriga as prestadoras de TV por assinatura a terem em seu line up 14 canais abertos sem custo adicional para o assinante. Pela lei, ou as empresas tem os 14 canais em seus pacotes ou nenhum. Entre os canais que os assinantes começaram a desfrutar é a Rede Brasil de Televisão  O canal é especializado em exibir series, filmes e desenhos clássicos em sua grade, para alegria dos saudosistas. Entre as atrações estão Miami Vice, Túnel do Tempo, Perdidos no Espaço, Jiban, Jiraya e Changeman.

 10

0 




nota 0
para as reprises exageradas nos canais pagos.
Se você perdeu a exibição de um filme na TV paga, não se preocupe, "horários alternativos" é que não faltam. As reprises de filmes, em especial, são exageradas e absurdas. Produções como Quero Ficar com Polly e O Quarto do Panico não passaram três ou quatro vezes. Mas mais de 10 vezes nos mês de março e continua no mês de abril. O problema maior é que não é em um canal somente, mas em vários.  Os filmes citados acima foram exibidos nos canais FX, Fox, TNT. Universal Channel, Studio Universal e Megapix. Em alguns casos, um dia após o outro. É uma falta de respeito sem tamanho com os assinantes que pagam - e caro! - pelo que seria, o diferencial de ter TV a cabo.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

MONICA COMPLETA 50 ANOS


Ela é dentuça, baixinha e gordinha e encanta crianças de todas as idades a 50 anos. A Mauricio de Sousa Produções escolheu o mês de março para comemorar o aniversario da personagem de quadrinhos mais famosa do Brasil. Monica e sua turma não dão sinais de desgastes e suas historias se renovam a cada geração somando mais e mais leitores.

A partir das historias da Turma da Monica que comecei a minha paixão pelos gibis. Todos os fãs de quadrinhos possuem historias parecidas. Nós começamos com a Turma da Monica logo após começarmos a ler e quando ficamos adolescentes, partimos para uma leitura, digamos, mais madura como os comics americanos, mangas japoneses ou até mesmo os fumetti italianos.  Mas as criações de Mauricio de Sousa tem lugar especial no coração.

O desejo de muitos fãs se realizou: em Turma da Monica Jovem,  Cebolinha nao pratica bulling com a amiga e é apaixonado por ela. O gibi com o primeiro beijo deles bateu recordes de venda.


Mauricio começou sua carreira bem novo como repórter policial do jornal que veria a ser tornar a Folha de São Paulo. Mas não era exatamente as manchetes de crimes que o jovem gostava de cobrir. Ele era mais atento as tiras de quadrinhos que todo o jornal tinha. Apos muito insistir a grande chace de Mauricio veio e ele apresentou alguns personagens para uma tira diária. Seus primeiros personagens foram o cão Bidu e seu dono Franjinha. Logo já surgiu um garoto estranho com cabelos espetados e que falava errado. Claro que estou falando do Cebolinha. O personagem conquistou a todos. Mas numa tira publicada em março de 1963 apareceu uma garotinha mau humorada que se irritava com as provocações dos garotos e batia neles com seu coelho de pelúcia.  Assim como Cebolinha, Monica chamou a atenção e, em pouco tempo se tornou a estrela principal.  Tempos depois, Mauricio revelou que Monica foi baseada numa filha sua. E outros personagens que ele criou foram também inspirados em filhos, parentes e figuras de sua infância.

Num país que dá pouco valor a cultura e que de um modo geral as crianças não são estimuladas a ler, A Turma da Monica é fenômeno que dura 50 anos e que não para de vender revistinhas. Ainda que os novos tempos tenham abertos um leque de possibilidades como desenhos para TV a cabo, os gibis são o carro chefe da Mauricio de Sousa Editora que produz as historias de Monica e sua turma (a editora Panini cuida da publicação e distribuição).

É um clichê batido, mas a Monica é uma cinquentona em forma muito querida e amada que se reinventa de tempos em tempos (a Turma da Monica Jovem é um exemplo).

A Evolução da personagem que detem um numero expressivo de produtos com seu nome.