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sábado, 31 de janeiro de 2015



Segundo a critica especializada, estamos vivendo a era de ouro da televisão, claro em se tratando de seriados. Cada vez mais somos agraciados com projetos ousados e ambiciosos cujo proposito é nos fazer divertir e refletir. Em se tratando da TV aberta, precisa-se faturar, então, séries com a mesma temática tem aos montes como as franquias de CSI, Criminal Minds e Revenge. Poucas são bem escritas e produzidas como The Good Wife, Scandal e How To Get Away Wtih Murder. A tal era de ouro vem da TV a cabo e dos sites de streaming como Netflix e Amazon que entraram de vez para este competitivo mercado. Para 2015, já foram anunciados vários projetos, mas os que mais chamaram a atenção do Badfish você acompanha na lista abaixo:


BLOODLINE
ESTRÉIA: PREVISTA PARA MARÇO
ONDE: SITE NETFLIX

Um tipo de série que chama a atenção só pelo elenco: Kyle Chandler (Early Edition, Friday Nigth Lighs), Linda Cardelini (Freaks and Geeks), Sam Shepard (Os Eleitos) e Sissy Spacek (Carrie - A Estranha). O enredo divulgado até o momento é sobre uma família que tem seus segredos e mentiras revelados quando um filho ovelha negra retorna. Os criadores da série são os mesmos da elogiada Damages, com Glen Close. "Não não somos uma familia má. Nós só fazemos coisas más" disse recentemente Kyle Chandler em entrevista ao site Red Eye de Chicago. Uma das vantagens de se assinar o Netflix, alem dos vários e diferentes seriados que o site produzirá este ano, é que todos os episódios são colocados no ar de uma só vez, ficando o assinante responsável por quando e como verá o seriado sem correr o risco da produção ser cancelada como na TV aberta. 

Kyle Chandler e Linda Cardelini são irmão em Bloodline



BETTER CALL SAUL
ESTREIA: 08 DE FEVEREIRO
ONDE: SITE NETFLIX

Uma das mais aclamadas produções dos últimos tempos, Breaking Bad gerou uma spin off recheada de expectativas quanto a estreia. Better Call Saul é a prova de fogo do produtor Vince Gilligan para se manter no topo. Já foi anunciado que esta nova produção terá um tom diferente, será uma comédia situada anos antes de Saul (Bob Obendekirk) conhecer Walter White, quando ele dá inicio da construção de seu império virando advogado de criminosos.







MAGNIFICA 70
ESTREIA: PREVISTA PARA MAIO
ONDE: CANAL HBO

Esta produção brasileira ganha espaço na lista pelo inusitado tema: vai se passar nos anos 1970 numa produtora de cinema chamada Magnifica durante a explosão do cinema boca de lixo e das pornochanchadas. Vicente é um homem tímido e reprimido que trabalha no órgão do governo federal responsável por censurar filmes. Ao ver uma produção, ele se encanta com a atriz principal e vai até a boca do lixo conhece-la. Lá ele acaba se deparando como é a produção dos filmes que ele censura. No elenco, a presença de Marcos Winter (Pantanal), Simone Spoladore (Pecado Mortal), Maria Luíza Mendonça (Engraçadinha - Seus Amores e Seus Pecados), Paulo Cesar Pereio (Lúcio Flavio - O Passageiro da Agonia), Joana Fomm (Tieta), Adriano Garib (Salve Jorge), entre outros. O seriado é uma co-produção entre a Conspiração Filmes e o canal HBO.

Adriano Garib e Simone Spoladore em Magnifica 70



THE SLAP
ESTREIA: 12 FEVEREIRO EUA
ONDE: SEM PREVISÃO NO BRASIL 

Trata-se de um remake de uma mini serie australiana que por sua vez é baseada num livro de um escritor grego que fez muito sucesso em 2011 e já foi exibido no Brasil no canal + Globosat. Durante o aniversario de 40 anos de Hector (Peter Sarsgaard de A Órfã), seu primo Henry (Zaquary Quinto de Star Trek) dá um tapa na cara de Hugo uma criança que estava se comportando mal. A bofetada do garoto acaba dividindo a família levando todos os personagens a passarem por crises e dificuldades pessoais. Ainda não foi divulgado o formato (além da produção de 8 capítulos em formato mini serie), mas no original cada capitulo é centrado em um personagem com pano de fundo nos desdobramentos que a agressão de Henry gera como o processo que a mãe do garoto, Rosie (Melissa George, unica atriz a repetir o papel do original) abre. A grande atração deste remake é o elenco que a NBC reuniu, alem de Sarsgaard, Quinto e Melissa, temos a presença de Uma Thurman (Kill Bill), Brian Cox, Thandie Newton, Tomas Sadoski, entre outros.

Melissa, Uma e Thandie: amigas tem amizade abalada a partir de uma bofetada.



UNBREAKBLE KIMMY SCHMITD
ESTREIA: 06 DE MARÇO
ONDE: NETFLIX

Para mim, está série é a mais esperada pois é a "volta" de Tina Fey após o final de 30 Rock aos seriados ao lado de Robert Carlock escritor de alguns dos melhores momentos do seriado. Os dois criaram Unbreabke Kimmy Schmitd para o canal NBC que rejeitou o projeto com medo de baixa audiência então, o Netflix comprou a ideia sobre Kimmy (Ellie Kemper de The Office) uma garota que vivia num culto é resgatada e recomeça a vida em Nova York. Com uma mochila nas costas, tênis com luzinhas e livros antigos de uma biblioteca, ela se depara com um mundo que achava que nem existia mais e vai trabalhar na casa de uma egocêntrica rica vivida por Jane Krakoski (30 Rock). 


fotos: Netflix, NBC, HBO
reportagem adicional: Red Eye Chicago

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O projeto que o escritor Russel T. Davis escolheu para voltar a televisão é, no minimo, curioso. Criador da polemica série Queek as  Folk - Os Assumidos a primeira produção televisiva a ter personagens protagonistas gays exibida mundialmente, Davis retorna a telinha com o ousado projeto Cucumber, Banana e Tofu. São três seriados diferentes, porem, interligados que se passam no mesmo universo com os os mesmos personagem participando de ambas as tramas. 

O curioso titulo se revela as chamadas três fases classificadas que o pênis passa: duro como um pepino, meio duro e meio mole como uma banana e mole como um queijo tofu. Cada série, apesar da temática gay, foca em homens com os mais variados estilos de vida em Manchester. Em Cucumber (Pepino) temos Henry (Vicent Franklin) homem de 46 anos bem resolvido na vida que vive com seu companheiro Lance (Cyril Nri). Com nove anos juntos, Lance decide que quer casar, mas Henry acha que está bom do jeito que está. Os dois decidem sair para dançar quando encontram um rapaz cheio de energia por quem Lance se encanta. Os três vão para casa e, na hora do sexo, quando Henry se sente excluído decide dar um fim a relação. Então o cara vai morar junto com Dean (Fisayo Akanade) um jovem de 19 anos bem perdido na vida. Henry sente atração pelo esnobe amigo de Dean, Tomas (Matthew Bailey).

Henry e Lance: começaram a série se separando

Já em Banana, acompanhamos a rotina de Dean que se mostra bem mais complexo do que em Cucumber. Em sua intimidade, o garoto é orgulhoso, mentiroso e doido por sexo. Ele e Tomas ficam quando estão entendiados e quase são despejados até que Henry vai morar com eles. Todos os personagem de Cucumber e Banana se encontram e trocam experiencias diante das câmeras num falso documentário. Esse é a premissa de Tofu, onde a motivação dos personagens é bem mais explorada.

Elenco de Cucumber e Banana: exibição só na Inglaterra, mas podem ser baixados nos sites de séries.


Apesar de fazerem parte do mesmo universo, as três séries tem formato diferenciado Cucumber é um drama, Banana é comédia e Tofu é um documentário encenado.  No final de tudo, essa salada toda até que faz algum sentindo. Se você não se incomodar com as cenas de sexo entre homens, assistir os três seriados formam um estudo complexo no papel do gay na sociedade de hoje. 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

    CANAL FX EXIBE A QUARTA TEMPORADA DA SÉRIE AMERICAN HORROR STORY

O canal FX está exibindo todas as terças 22h30 a série American Horror Story: Freak Show ou História de Horror Americana: Show de Horrores. Produzida e criada por Ryan Murphy e Brad Falchuck (ambos de Glee e Nip/Tuck - Estética) a produção é apresentada ao publico no formato de antologia ou seja, cada temporada conta uma história independente mas com o mesmo elenco.

Falando em elenco, a trama criada por Murphy e Falchuck chamou a atenção das veteranas Jessica Lange, Angela Basset, Frances Conroy e Kathy Bates. Nesta temporada, os criadores concentram a atenção num circo de criaturas deformadas comandado pela estranha Elza (Jessica Lange) uma mulher que faz de tudo para que seu negócio prospere, inclusive chantageia as gêmeas siamesas Bette e Dot (Sarah Paulson de Jack and Jill) que viram a grande atração do show. Além de várias criaturas temos a mulher barbada (Kathy Bates) e seu filho garoto lagosta (Evan Peters de Kick Ass) e seu pai, o violento homem mais forte Dell (Michael Chicklis de The Shield) com sua mulher de três seios, Desiree (Angela Basset). Agora o torna a série mais assustadora é a figura de um palhaço que assassina várias pessoas e mantem uma moça e um garoto reféns. A principio, o motivo que fazem o palhaço tomar essas atitudes, não é mostrada. Em paralelo, conheçemos a mãe obcecada Gloria (Frances Conroy de A Sete Palmos) que sufoca seu filho Dandy (Finn Wittrock) um cara mimado e bem estranho.



Gêmea boa e gêmea má: versão turbinada


Esses elementos bizarros fazem os atores principais atuarem com sofisticados efeitos especiais (como as gêmeas siamesas de Sarah Paulson ou os três seios de Angela Basset) e o elenco ainda conta com atores que realmente possuem algum defeito genético. Com este elenco impecável somada a uma historia sufocante torna está série uma atração imperdível das noites de terça.

Palhaço misterioso e assassino.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE O SAG AWARDS


O sindicato dos atores americanos prestigiou no ultimo domingo a  sua categoria numa cerimonia leve e descontraída. Não teve transmissão de nenhuma emissora de TV pois outro evento ofuscou o SAG: Miss Universo. Assim como o Globo de Ouro, o SAG Awards premia cinema e televisão. A principal diferença entre o SAG e as demais premiações é que não temos a presença de um apresentador, apenas um locutor anuncia a entrada dos atores que informam as categorias e os indicados. Apenas um ator é convidado a encerrar o evento se despedindo do publico, neste ano a vez foi de Kevin Costner que estará em breve o filme Black and White . Confira abaixo quem levou a bela estatueta do SAG para casa:

SÉRIES DE TV E MINI SERIES OU TELEFILMES:

Elenco de Série Dramática:
Downton Abbey (GNT)
Talvez  a grande surpresa da noite uma vez que a série já é veterana (está na 5ª temporada) e tinha os "pesos pesados" House of Cards e Game of Thrones como concorrentes.

Elenco de Série Cômica:
Orange is the New Black (Netflix)

O grande destaque desse ano, Orange is the New Black é a queridinha do momento, uma série corajosa por abrir mão de certos clichês dos seriados em troca de contar sempre uma boa historia.

Ator de Série Dramática:
Kevin Spacey, por House of Cards (Netflix)

Kevin está magistral nessa série que deixa a politica ainda mais suja do que ela é.

Atriz de Série Dramática:
Viola Davis, por How to Get Away With Murder

Viola merecia o premio, a atriz desaparece no papel de uma  inescrupulosa advogada e professora de direito que faz de tudo para ganhar seus casos. Apesar de esnobada no Globo de Ouro, agora ela foi prestigiada pelos colegas.

Ator de Série Cômica:
William H. Macy, por Shameless

Uma grande surpresa, haja visto que o cara tinha Jim Parsons (de The Big Bang Theory) e dois atores de Modern Family como concorrentes.

Atriz de Série Cômica:
Uzo Aduba, por Orange is the New Black (Netflix)

Deveria também ganhar o premio de melhor discurso da noite, pois ela e suas colegas de elenco se emocionaram de verdade, chorando muito.
Uzo Abuda: premio duplo atriz em comédia e elenco


Ator de Telefilme ou Minissérie:
Mark Ruffalo, por The Normal Heart (HBO)

Mark não estava presente, mas uma emocionada Julia Roberts (que também atuou neste telefilme) disse como estava emocionada pelo seu colega ter ganho o premio.

Atriz de Série e Minissérie:
Frances McDormand, por Olive Kitteridge (HBO)

Com cara de "que saco este lugar, me tira daqui", Frances levou o SAG por um papel intenso de uma mãe de família entediada.

Elenco de Dublês:
Game of Thrones (HBO)

Tanta luta de capa e espada bem coreografada fez a série merecidamente levar o troféu.


Melhores da noite: Uzo Abuda, Willian H. Macy, Julianne Moore, Eddie Redmayne, Viola Daves, J.K. Simmons e Patricia Arquette
fotos: Los Angeles Times


CINEMA:

O verdadeiro termômetro para o Oscar é o SAG uma vez que vários dos votantes aqui também são membros da academia de ciências cinematográficas que comanda o Oscar. Nos últimos 7 anos todos os ganhadores do SAG também foram ganhadores do Oscar, portanto, essa lista tem que ser vista com atenção. Dois momentos relacionados com cinema ficaram marcados nesta edição do SAG. Mesmo se entregando de corpo e alma a personagem e atuando num drama pesado sem maquiagem, a bela e querida Jennifer Aniston não levou a estatueta para casa. Restou a atriz receber um caloroso abraço da poderosa Meryl Streep. Vale por qualquer premio, não? E, na hora de receber o premio de melhor filme ao lados do colegas de elenco de Birdman, a loura Naomi Watts tropeçou no vestido de Emma Watson e quase caiu no palco. Ela ficou muito constrangida.

Filme:
Birdman

Melhor Atriz:
Julliane Moore por Still Alice

Melhor Ator: 
Eddie Redmayne por A Teoria de Tudo

Melhor Ator Coadjuvante:
J.K. Simmons por Wishplash 

Melhor Atriz Coadjuvante:
Patricia Arquette por Boyhood - da Infância a Juventude

Meryl Streep e o consolo a Jennifer Aniston

Naomi Watts: quase caiu.





quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


INVENCIVEL (UNBROKEN)                                            
EUA, 2014. DIREÇÃO: ANGELINA JOLIE
COM JACK O'CONNEL, DOMHNALL GLEASON,
MYAVE, FINN WITTROCK

NOTA 10











Filmes baseados em fatos reais mexem diretamente com você pois você tem noção do que tudo aquilo realmente aconteceu. Angelina Jolie não precisa provar para ninguém que é mais que um rosto (muito) bonito, ela é uma diretora de primeira e mexe com todas as emoções de quem assiste a história de Louis Zamperini (Jack O'Connel) ex-corredor olímpico americano filho de italianos que lutou na Segunda Guerra Mundial e durante uma missão ficou 47 dias a deriva no Oceano Pacifico junto com outros dois companheiros e foi capturado por japoneses onde ficou por dois anos sofrendo todo o tipo de tortura nas mãos de Watanabe (Myave) que sabia que o jovem era um campeão olímpico e fez questão de trata-lo de um jeito "especial".

"EM TODA A MINHA VIDA, EU SEMPRE CONSEGUI CHEGAR NO FINAL DA CORRIDA"
Louis Zampirini

Invencível é uma homenagem de Angelina ao bravo Louis que aguentou todo o tipo de tortura e passou por uma provação durante quase três anos de sua vida. Humilhado, torturado e passando fome e frio, o homem aguentou firme e forte quase enlouquecendo mas fazendo uma promessa para Deus que, se livrasse daquele inferno, ia dedicar a sua vida a servi-Lo. A historia de Zamperini apareceu para Angelina ao descobrir que ele era seu vizinho. "Eu abria a janela e via a casa de Louie. Eu queria contar uma história boa de vida, mas me perguntava onde ela estava. Mal imaginava que ela estava tão perto", disse a bela em entrevista ao site Daily News. Angelina e Louis e ficaram muito próximos o que ajudou ainda mais a diretora a contar a história dele. Um dos momentos mais impactantes do filme surgiu quando o bravo Louis decidiu não fazer uma gravação onde dizia ao governo americano e a sua família que os japoneses estavam tratando bem os prisioneiros. Então Watanabe ou a Ave, o cruel militar japonês que decidiu pegar Louis como alvo de suas torturas, faz com que todos os prisioneiros deem um soco no rosto de Louis senão eles matariam um companheiro dele. 

"SE VOCÊ PODE AGUENTAR, PODE VENCER"
Pete Zamperini, irmão de Louis



Alem da direção segura de Angelina (em minha opinião, segundo alguns críticos a atriz se agarrou a clichês) é de admirar o trabalho dos atores em especial Jack O'connel que emagreceu muito para fazer a fase em que Zamperini fica a deriva no mar por longos 47 dias. O rapaz tem futuro. Outro que rouba a cena é o cantor japonês Myave que faz a Ave o cruel militar japonês. Sem nenhuma experiencia cênica o jovem fugiu dos esteriótipos de vilão com caras e bocas e fez de seu personagem o mais odiado vilão em muito tempo. Nos bastidores, o ator evitou ficar próximo do elenco, em especial de  Jack O'connel, para que nas cenas em que ele torturava Louis, não ficasse com pena do ator. Ao final da cena em que Louis é obrigado a segurar acima da cabeça uma tabua pesada senão seria morto, o japonês sentiu repulsa por seu compatriota e vomitou. 

Ao final do filme, uma bela e merecida homenagem para Zamperini que morreu ano passado um pouco depois das filmagens mas pode contar ao mundo  drama pessoal que viveu e o que fez para superar um momento tão difícil da vida dele. Como diz meu amigo Diogo: "Angelina está magistral".

Angelina e verdadeiro Louis Zamperi: vizinhos e amigos fora da tela

"UM INSTANTE DE DOR, VALE UMA VIDA DE GLÓRIA"
Pete Zamperini para o irmão antes dele participar das Olimpíadas.



No ano em completou 60 anos o rei dos monstros Godzilla ganhou uma nova versão americana a cargo da Warner Bros que desembolsou U$ 150,00 milhões de dólares para fazer a fera dar seu grito e salvar a humanidade mais uma vez de ser destruída por si mesma graças a testes nucleares.

A origem do monstro é quase igual ao primeiro filme da franquia de 1954, um desastre radioativo provoca a evacuação dos cidadãos de um bairro de Tókio e um cientista (Bryan Criston de Breaking Bad) desconfia que algo está escondido no subterrâneo. Anos depois, seu filho Ford (Aaron Tyler-Johnson de O Garoto de Liverpool) vai resgata-lo e de repente criaturas monstruosas aparecem destruindo tudo. Uma das criaturas é semelhante a uma borboleta ao que remete direitamente ao grande inimigo do Rei, Mothra. O outro é uma especie de dinossauro que ganha o nome de Godzilla. Segundo o cientista japonês Serizawa (Ken Watanabe de Cartas para Iwo Jima) Godzilla está tentando defender a cidade da destruição da borboleta que, inclusive, acha um macho para acasalarem. A ação sai do Japão e vai para o Havaí e depois para São Francisco palco do combate final entre Godzilla e o casal de monstros. Só que no meio disso tudo, está o exercito americano que quer jogar uma bomba atômica em cima das criaturas.


Para um filme chamado Godzilla o rei dos monstros só aparece aos 47 minutos de projeção e durante a duração do filme ele aparece pouco. Seguindo a cartilha das produções de desastres americana o foco é na família Ford que se separa durante os eventos e o filho que tenta honrar a memoria do pai e faz de tudo para ficar perto da sua mulher e filho. A boa e velha roupa usada por um duble é substituta por um Godzilla inteiramente feito em CG e as vezes em que ele aparece realmente impressiona, assim como os monstros do filme Circulo de Fogo. Graças a  exigência da Toho, estúdio japonês dona dos direitos do personagem, o surgimento do monstro é em território japonês e ele surgiu graças a experimentos nucleares e ele atua como anti-herói defendendo a população da ameaça. 

Alguns aspectos que podem desagradar que assistiu ou assistirá ao filme é a falta de cenas de ação impactantes. Tudo acontece muito rápido e não da tempo para gente simpatizar com os personagens. Ainda que os originais japoneses privilegiem as cenas de destruição (ate pouco tempo atras feitas com maquetes), esta versão americana decepciona nesse critério, nem mesmo os protagonistas humanos despertam nosso interesse e o exercito é sempre o mesmo em todos os filmes de catástrofe, querem atirar em tudo. Em comparação a versão americana de 1998 este filme é bem melhor. Mas em comparação ao originais japonês, esta nova versão poderia ser bem melhorzinha.


GODZILLA
EUA, 2014. DIREÇÃO GARETH EDWARS                         COM AARON TAYLOR-JOHNSON, 
KEN WATANABE, BRYAN CRANSTON, 
JULIETTE BINOCHE

NOTA 7


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

OS DIAS DE KHAOE



Os dias de Khaoe andam uma maravilha só. Não é a toa que tanta gente gosta de ficar em casa sem fazer nada, pois é muito bom! 

As vezes quando me permito ligar a televisão a tarde viciei em dois programas distintos mas muito interessantes. O Estudio i  na Globo News tem a apresentação da jornalista Maria Beltrão e vai ao ar de segunda a sexta as 14h00 com reprise dos melhores momentos sábado e domingo no mesmo horário (não, não estou ganhando cachê). O programa é uma especie de tele debate onde a Maria e seus comentaristas falam sobre assuntos que estão em destaque no cenário mundial. A diferença é como Maria conduz o debate sempre com dinamismo e de um modo que o publico se interessa nos mais variados assuntos. O outro programa é o The Ellen Degeneres Show, o mais descontraído dos talk shows exibido graças a simpatia e o carisma da apresentadora Ellen Degeneres. Assim como os demais talk shows, são entrevistados grandes astros e estrelas do cinema e televisão americana. Em exibição no canal GNT as 14h00 (pois é, mesmo horário do Estúdio i).

Maria Beltrão em Estúdio i



Ellen Degeneres

Você é Charlie? Você ficou horrorizado com a execução do brasileiro la na Indonésia? Se sua resposta foi sim para as duas perguntas, que tal se colocar no lugar oposto? Em primeiro lugar, é bom deixar claro, o Badfish não é favor ao terrorismo, pelo contrario, é o pior tipo de atitude para se protestar que existe. Mas os editores do jornal Charlie Abdo exageram nas suas charges ofensivas, ainda mais se tratando de religião. Quanto a execução do brasileiro Marco Archer na Indonésia o homem cometeu um crime que naquele país é levado muito a sério. Nas redes sociais houve uma enxurrada de criticas a presidenta Dilma que deveria estar se preocupando com outras coisas que estão assolando  o país do que dar tanta importância a um criminoso. Se as leis fossem mais rígidas no país, não haveria tantos crimes cruéis.

Liberdade de expressão? Tudo tem seu limite


Nessas ferias pude ler três biografias de pessoas muito diferentes entre sim. Em Versão Brasileira: Herbert Richers conta a historia de um dos maiores produtores de cinema e o maior de dublagem morto em 2009 mesmo ano que sua empresa fechou - infelizmente - as portas. Em A Poderosa Chefona, Tina Fey conta um pouco sobre sua carreira dando foco no período em que foi a primeira roteirista chefe mulher do popular programa Saturday Night Live em cartaz a 40 anos nos EUA. Outro livro não chega a ser uma biografia, mas sim um relato do período em que o diretor Alfred Hithcock filmou o longa Psicose. O livro deu origem ao filme Hithcock que pouco aproveitou do que o livro apresentou que foi um estudo completo da realização do clássico do cinema. Leituras recomendas pelo Badfish

MÁS COMPANHIAS: LIGA DA JUSTIÇA - TRONO DE ATLANTIDA








JUSTICE LEAGUE - THRONE OF ATLANTIS
EUA, 2015 DIREÇÃO: ETHAN SPALDING                        

DIREÇÃO DE DUBLAGEM: MIRIAN FISCHER
COM AS VOZES DE: GUILHERME BRIGGS,
EDUARDO BORGHETTI, MONICA ROSSI,
PHILIP MAIA, CLECIO SOUTO, SERGIO MUNIZ,
PRISCILA AMORIN


ALERTA DE SPOILER








NOTA: 8


Mais uma caprichada animação baseada nos gibis da DC chegando nas prateleiras, apesar de muitos fãs reclamarem da decisão da Warner em reformular o Universo Animado DC assim como nos quadrinhos. A historia escolhida para adaptação foi escrita por Geoff Johns e se propôs a mostrar para os leitores o surgimento de Aquaman um personagem que sempre mostrou potencial para estrelar grandes historias, porem, pouco aproveitado pela editora.

Os rebeldes Orm e Arraia Negra seres habitantes de Atlântida decidem se rebelar contra os seres da superfície mas não imaginam que o verdadeiro herdeiro do trono está vivendo na terra sem saber de sua origem, ele é Arthur Curry que passa a ser chamado de Aquaman por ter gueurras e respirar tanto dentro quanto fora d'água. Para enfrentar o exercito de Arraia e Orm, Aquaman vai precisar de uma ajudinha dos novos amigos Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Ciborgue e Capitão Marvel (ops, Shazam, pois o nome do herói foi mudado).

Hoje em dia, Aquaman é considerado o fodão do universo DC

Não é segredo para quem curte gibis que, se Marvel detona nos cinemas com seus personagens, a DC contra ataca no mercado de home vídeo fazendo pelo menos duas grandes animações por ano. Nos últimos tempos a editora  recriou sagas mais recentes o que pode ser considerado um banho de água fria para os fãs que esperavam grandes historias adaptadas. Bem, se essas animações deixaram de surpreender até um tempo atrás, não deixam de ser uma grande diversão. A trama toda é concentrada em Aquaman um personagem assim como Arqueiro Verde e Capitão Marvel tem tudo para dar certo só falta uma aposta maior da DC. É bom deixar claro que esta animação está centrada dentro daquilo que é conhecido como Os Novos 52 que foi o reinicio do universo DC por isso é uma historia de origem em que Aquaman ainda não é o soberano de Atlântida e sim a sua mãe que é morta de forma cruel por um personagem.   

Os demais personagem tem pouca participação e um dos destaques é a cena de ciume que Lois Lane tem ao ver seu colega Clark Kent tendo um encontro com Diana Prince (ela mesmo, Mulher-Maravilha), rola até um beijo apaixonado entre os dois heróis. Como já disse, já houve animações mais inspiradas, esse Liga da Justiça - Trono de Atlântida é apenas legal, poderia ser melhorzinho.

beijo apaixonado de Superman e Mulher-Maravilha

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MÁS COMPANHIAS: RUROUNI KENSHIN - THE LEGEND ENDS


JAPÃO, 2014 DIREÇÃO: KEISHI OTHOMO              
COM: TAKERO SATO, TATSUYA FUJIHARA,
EMI TAKEI, MASAHARU FUJIYAMA

NOTA 8,0



ALERTA DE SPOILER


Eis uma coisa que tenho que aprender ao assistir a um filme adaptado de um desenho ou gibi que eu gosto: eles nunca vão ser 100% igual ao material original. Infelizmente, a lembrança do enredo de Samurai X está encarnado na minha memoria de uma jeito que este filme que encerra a trilogia de battosai o retalhador nos cinemas japoneses chega a ser decepcionante.

Mas não é uma adaptação? Você me pergunta. Sim, mas agora eu sei como se sentem os fãs puristas quando mudam uma coisa ou outra nas varias adaptações de gibis e remakes feitos para o cinema. A mudança de etnia do Tocha Humana no novo filme do Quarteto Fantástico é fichinha perto do que vi aqui. Mas o filme é ruim? Você me pergunta novamente. Pelo contrario, é muito bem feito e realmente é uma tarefa dificílima ajustar tantos e tantos capítulos de um  mangá numa produção de quase duas horas e meia. Mas os roteiristas poderiam facilmente ter relaxado e aberto algumas exceções. 

O filme começa de onde a segunda parte parou. Um homem recolhe Kenshin da praia e o leva para sua cabana. Os mais atentos, claro, vão sacar que ele é Seijuro Hiko, o mestre de Kenshin o homem que viu um garotinho enterrar as moças que cuidavam dele quando criança e os bandidos que mataram elas. Kaoru está ferida num hospital assim como Okina que quase morreu num confronto com seu ex discípulo Aoshi Shinomori. Enquanto isso, Makoto Shishio investe na construção de seu  reino e manda sua gangue acabar com Tókio. Ele só não esperava contar com a volta de Kenshin que está disposto até a mata-lo para garantir a segurança da população.  



Desde que a recente trilogia do Batman nos mostrou que as adaptações das historias em quadrinhos para o cinema tem que ser realistas, algumas adaptações acabam levando a ferro e fogo esta regra. Haja visto que personagens tão queridos pelos fãs como o travesti Kamitaki e o grandalhão Fuji não aparecem do modo como os conhecemos. A luta sangrenta entre o cego Ussui e Sato não passa de um take rápido. Alias toda a sequencia em que Kenshin e seus aliados vão para a fortaleza de Shishio e um por um enfrentam os membros da gangue do vilão não existe. Personagens que tinham mais destaques acabam aparecendo bem pouco como é o caso de Ayumi, Hoji e Soijiro que tem uma luta travada com Kenshin mas sua personalidade dúbia é pouco explorada. Quem não conhece o personagem pode se perguntar: Por que esse garoto surta de repente?   Kenshin mesmo não é de ficar falando com os inimigos para desistirem e pararem de lutar, ele simplesmente fala que vai derrota-los e pronto. Sinal de que nem mais o povo japonês aguenta heróis bonzinhos. E o Aoshi que de homem enganado em busca de vingança, se tornou uma maquina de ódio que quer ser o melhor espadachim do Japão.

Mas só disse criticas e nada de bom do filme? Nada disso, se eu não comparasse tanto o original com a adaptação seria O filme do ano no Japão. As cenas de lutas são espetaculares e quando Kenshin luta fiquei sem folego e perguntei: como fizeram isso??? É de arrepiar os pelos e cabelos do corpo. Mas da próxima vez que eu for ver um filme adaptado de um gibi novamente, vou com a mente mais aberta. O ultimo filme dos Cavaleiros do Zodíaco já foi ruim demais para o meu gosto. 

Essa foi minha cara em muitos momentos ao ver o filme

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

OS VINTE ANOS DE JORNADA NAS ESTRELAS: VOYAGER


Em 16 de janeiro de 1995 a comunidade trekker (fãs de Jornada nas Estrelas) estavam com os olhos voltados para a estreia da rede UPN. Não exatamente por que era uma nova rede TV americana criada para enfrentar as poderosas ABC, CBS, NBC e Fox é por que a emissora estreou também a nova série com a marca da franquia Jornada nas Estrelas, Voyager.

Voyager estreou recheada de expectativas, afinal, era a série substituta da bem sucedida A Nova Geração e a primeira da franquia a ter uma mulher na frente do elenco interpretando a capitã da nave.  O enredo de Voyager mostrava como a população da nave sobreviveria a ser enviada a anos luz de distancia longe de tudo e de todos. Um ótimo conceito dramático, certo? Infelizmente, os roteiristas não souberam explorar certos aspectos da historia e a série ficou quatro anos se arrastando trazendo um episodio bom aqui e acola. Era uma serie sem conflito, mutas vezes sem emoção que causou desinteresse até por parte dos fãs que preferiam a guerra politica espacial que era Jornada nas Estrelas: A Nova Missão (Deep Space 9). A resolução dos problemas criou uma polemica sem precedentes dentro da franquia. Com o sucesso do filme Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato e os vilões Borgs que sempre que apareciam rendiam ótimos episódios à  Nova Geração, a solução para dar um novo gás para Voyager estava em inserir os Borgs. Para isso, os produtores se livraram da personagem fixa Kes (Jennifer Lien) e introduziram Sete de Nove (Jeri Ryan). A saída de Jennifer foi questionada pelo elenco e muitos fãs consideram a entrada de Jeri como apelativa haja visto o uniforme usado por ela. Mas a entrada da nova personagem promoveu novas e interessantes historias.

A bela Jeri Ryan e seu polemico uniforme: muito apertado e sexy.


Em seus sete anos de exibição, porem, a serie enfrentou mais criticas do que elogios já que, apesar da entrada de Sete de Nove ter mexido com as estruturas da serie, os  outros personagens foram deixados de lado com foco apenas em Capitã Janeway (Kate Mulgrew, vista hoje quase irreconhecível em Orange is the New Black), Doutor (Robert Picardo, de Anos Incríveis) e Sete de Nove. Com isso, B'Elanna (Roxann Dawnson), Paris (Robert Ducan McNeil), Chakotay (Robert Baltran), Neelix (Ethan Philips) e Kim (Garret Wang) viraram coadjuvantes de luxo.  

O elenco com...

... e sem uniforme.

Pessoalmente, sempre gostei de Voyager e reconheço os muitos defeitos do seriado. Acho a abertura da série e o tema criado pelo maestro Jerry Goldsmith o melhor da franquia e os efeitos especiais criados são sensacionais e até então inéditos na TV. E como homenagem aos vinte anos da série, vou fazer uma maratona com os melhores episódios. A produção ainda é exibida no Brasil pelo canal pago SyFy. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE O GLOBO DE OURO 2015

Daqui a alguns anos, a edição 2015 do Globo de Ouro será lembrada como "aquela em que se falou muito da liberdade de expressão". Os artistas mais politicamente ativos lembraram da importância da impressa falar o que quiser. O enfoque foi a passeata que levou mais de 4 milhões de cidadãos nas ruas da França para protestar contra o ataque terrorista ocorrido na redação do jornal Charlie Hebdo. Enquanto alguns atores protestaram com palavras, outros protestaram simbolicamente e uma caneta (que se tornou simbolo da liberdade da expressão) virou broche e gravata.

A primeira grande surpresa da noite foi Joane Frogratt levar o premio de melhor atriz coadjuvante em série dramática por sua personagem Ana em Downton Abbey. Para aqueles  que acham que tudo não passa de armação, uma emocionada e incrédula Joanne subiu no palco e agradeceu principalmente ao elenco e equipe da série que estavam emocionados na plateia. Na categoria principal, a cotadíssima Viola Davis não levou o premio que ficou para Rita Wilson de The Affair. Alias, este drama acabou levando também um Globo de Ouro de melhor série e é o novo queridinho da critica. Ainda na parte da TV as surpresas não terminaram por aí. A atriz Gina Rodriguez também ficou muito emocionada quando subiu no palco para pegar seu troféu por melhor atriz de comédia ou musical. Ninguem esperava por isso, uma vez que a série da atriz é Jane the Virgen baseado numa novela venezuelana já exibida aqui no Brasil chamada Joana, a Virgem e também por que o programa é exibido no canal The CW que sempre é deixado de lado nesse tipo de premiação. Transparent levantou a bandeira contra o preconceito por pessoas chamadas transgêneras que sentem vontade de se vestir com roupas de outro sexo e se sentem assim.



As apresentadoras Tina Fey e Amy Phoeler como sempre afiadas, por pouco não foram vaiadas graças a uma piada que fizeram com o comediante Bill Crosby que recentemente reclamou publicamente pela rede NBC não ter produzido um novo programa para ele devido a denuncias que o ator seria suspeito de abusos sexuais.. Elas também afirmaram ser a ultima vez que apresentam o Globo de Ouro. Uma pena, pois as duas são incríveis. Tina e Amy  brincaram bastante sobre o tema da Coreia do Norte ter sido responsabilizada pelo ataque hacker a Sony Pictures e todo a polemica acerca do filme A Entrevista. O ponto alto da noite foi quando a atriz Margareth Cho personificando o ditador daquele país, tirou uma foto com Meryl Streep. Margareth já tinha feito o mesmo papel em 30 Rock e roubava a cena.

Não sei se era o clima de Los Angeles (lá fora chuva, dentro do auditorio aperto e muito calor) ou o intenso momento politicio que França passa, mas este ano o Globo de Ouro estava morno



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

GLOBO DE OURO 2015

Com a apresentação das hilarias Tina Fey e Amy Poehler próximo domingo vai ao ar a cerimonia de entrega do premio Globo de Ouro em que a associação de impressa estrangeira prestigia o que houve de melhor no cinema e TV americana. O Globo de Ouro é a segunda cerimonia ao ir ao ar no ano logo apos o People's Choice Award e, neste período até meados de março é a temporada de entrega de prêmios. Abaixo a lista completa dos indicados seguido do favorito do Badfish e um comentario rapido (somente nas categorias TV). Um premio já anunciado é o troféu Cecil B. deMille que premia algum artista pelo conjunto da obra e suas realizações fora das telas. Neste ano o homenageado é George Clooney.


TV:

Série Dramática
The Affair  
Downton Abbey (GNT)
Game of Thrones (HBO)
The Good Wife (Universal Channel)
House of Cards (Netflix)

As cinco séries indicadas são espetaculares e merecem ser indicadas. Mas a mais "velha" da lista é The Good Wife que nesta quinta temporada não apresentou nenhum, repito, nenhum, episodio ruim. Apesar de ser prestigiada pela critica a série não vai bem na audiência, porem, muitos acreditam que como em muitos casos, o seriado vai durar por um bom tempo graças ao seu prestigio e muitos prêmios que The Good Wife ganha merecidamente.



Série Cômica
Girls (HBO)
Jane the Virgin  
Orange Is the New Black (Netflix)
Silicon Valley (HBO)
Transparent (Amazon)

Outra categoria pário duro que, ainda por cima, possui três novas series elogiadas pelo publico e critica (Jane the Virgin, Silicon Valley e Transparent). Mas é a trama doida inspirada em fatos reais de Orange is The New Black surpreende a cada capitulo, ainda que a narrativa não agrade algumas pessoas (a protagonista é deixada de lado muitas vezes por conta das personagens secundarias que roubam a cena).




Minissérie ou Telefilme
Fargo  (Netflix) 
The Missing 
The Normal Heart  - Telefilme (HBO)
Olive Kitteridge (HBO)
True Detective (HBO)

Eu não gostaria de estar nesse juri, todas as categorias possuem, no minimo, mais de três indicados que merecem levar o Globo de Ouro pra casa. Mas como temos que escolher um, Fargo é o escolhido do Badfish por sua trama simples mas repleto de personagens marcantes e atuações afiadas por parte do elenco.





Ator de Série Dramática
Clive Owen por The Knick  
Liev Schrieber por Ray Donovan (HBO)
Kevin Spacey por House of Cards (Netflix)
James Spader por The Blacklist (Sony)
Dominic West por The Affair  
Só tem gente boa nesta categoria, mas o papel mais exigente foi feito por Dominic West na estreante série The Affair uma das surpresas do ano.



Ator de Série Cômica
Louis C.K. por Louie  
Don Cheadle por House of Lies (Cinemax)
Ricky Gervais por Derek (Netflix)
William H. Macy por Shameless  
Jeffrey Tambor por Transparent (Amazon)
Jeffrey tambor já arrancava gargalhadas como o patriarca malandro da série Arrested Development. Mas aqui em Transparent ele arrasa no papel de um transgênico.


Ator de Minissérie ou Telefilme
Martin Freeman por Fargo (Netflix)
Mark Ruffalo por The Normal Heart – Telefilme (HBO)
Billy Bob Thornton por Fargo (Netflix)
Matthew McConaughey por True Detective (HBO)
Woody Harrelson por True Detective (HBO)
Os preferidos são Matthew McConaughey e Woody Harrelson, mas não dá para deixar em branco o trabalho e o carisma de Martin Freeman e Billy Bob Thornton. O primeiro no papel de um cara normal que se envolve num assassinato. O segundo um assassino frio e calculista.











Atriz de Série Dramática
Claire Danes por Homeland (FX)
Viola Davis por How to Get Away with Murder 
Julianna Margulies por The Good Wife (Universal Channel)
Ruth Wilson por The Affair 
Robin Wright por House of Cards (Netflix)
Não dá pra dar o premio para as cinco atrizes? Não mas, a preferida Julianna Margulies que este ano simplesmente arrasou na quinta temporada de The Good Wife tem que enfrentar uma Viola Davis que impressiona no papel de uma advogada e professora durona que tem muitos segredos e ensina a "como se livrar de um assassinato".


Atriz de Série Cômica
Lena Dunham por Girls (HBO)
Edie Falco por Nurse Jackie (Studio Universal)
Julia Louis-Dreyfus por Veep (HBO)
Gina Rodriguez por Jane the Virgin 
Taylor Schilling por Orange Is the New Black (Netflix)




Veep não é só a melhor série cômica sendo exibida. Ela contem o melhor elenco e a melhor protagonista. O ideal é ver a excelente versão dublada no Rio onde é possível ver as caras e bocas de Julia que arranca gargalhadas dos telespectadores.




Atriz de Minissérie ou Telefilme
Maggie Gyllenhaal por The Honorable Woman  
Jessica Lange por American Horror Story: Freak Show (Fox)
Frances McDormand por Olive Kitteridge (HBO)
Frances O’Connor por The Missing  
Allison Tolman por Fargo (Netflix)
Allison Tolman é só um exemplo de quão Fargo foi uma grata surpresa de 2014. Fazendo a policial honesta que tenta desvendar um terrível assassinato na pequena cidade onde mora, a atriz foi um dos grandes destaques do elenco.



Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme
Uzo Aduba por Orange Is the New Black (Netflix)
Kathy Bates por American Horror Story: Freak Show (Fox)
Joanne Froggatt por Downton Abbey (GNT)
Allison Janey por Mom (Warner)
Michelle Monaghan por True Detective (HBO)
Joanne foi indicada pelo arco de historias que envolveu sua personagem de Downton Abby quando ela foi violentada. Um momento que todo fã da atriz e da serie ficou sem respiração ao ver a cena. 


Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme
Matt Bomer por The Normal Heart – Telefilme (HBO)
Alan Cumming por The Good Wife (Universal Channel)
Colin Hanks por Fargo (Netflix)
Bill Murray por Olive Kitteridge (HBO)
Jon Voight por Ray Donovan (HBO)








Mais uma categoria em que tive que me decidir por dois indicados. Alan faz o obcecado Eli Gold em The Good Wife um assessor politico insensível capaz de fazer de tudo para esconder os podres do politico Peter (Chris Noth), mas o ator faz de tudo para não parecer um vilão. Já Colin Hanks, filho do Tom, conseguiu se destacar no meio de tantas feras do elenco de Fargo. 

CINEMA

Melhor Filme Drama
Boyhood
Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
O Jogo da Imitação
Selma
A Teoria de Tudo


Melhor Atriz em Filme Drama
Jennifer Aniston - Cake
Felicity Jones - A Teoria de Tudo
Julianne Moore - Para Sempre Alice
Rosamund Pike - Garota Exemplar
Resse Witherspoon - Livre


Melhor Ator em Filme Drama
Steve Carell - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Jake Gyllenhaal - O Abutre
David Oyelowo - Selma
Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo

Melhor Filme Cômico ou Musical
Birdman
O Grande Hotel Budapeste
Caminhos da Floresta
Pride
Um Santo Vizinho (St. Vincent)

Melhor Atriz em Filme Cômico ou Musical
Amy Adams - Grandes Olhos
Emily Blunt - Caminhos da Floresta
Helen Mirren - A Cem Passos de um Sonho
Julianne Moore - Mapa para as Estrelas
Quvenzhané Wallis - Annie

Melhor Ator em Filme Cômico ou Musical
Ralph Fiennes - O Grande Budapeste Hotel
Michael Keaton - Birdman
Bill Murray - Um Santo Vizinho (St. Vincent)
Joaquin Phoenix - Vício Inerente
Christoph Waltz - Grandes Olhos

Melhor Atriz Coadjuvante
Patricia Arquette - Boyhood
Jessica Chastain - A Most Violent Year
Keira Knightley - O Jogo da Imitação
Emma Stone - Birdman
Meryl Streep - Caminhos da Floresta

Melhor Ator Coadjuvante
Robert Duvall - O Juiz
Ethan Hawke - Boyhood
Edward Norton - Birdman
Mark Ruffalo - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição

Melhor Diretor
Wes Anderson - O Grande Budapeste Hotel
Ava Duvernay - Selma
David Fincher - Garota Exemplar
Alejandro González Iñárritu - Birdman
Richard Linklater - Boyhood

Melhor Roteiro
Wes Anderson - O Grande Hotel Budapeste
Gillian Flynn - Garota Exemplar
Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo - Birdman
Richard Linklater - Boyhood
Graham Moore - O Jogo da Imitação

Melhor Filme em Lingua Estrangeira

Tangerines (Estônia)
Força Maior (Suécia)
Gett (Israel)
Ida (Polônia)
Leviatã (Rússia)

Melhor lLonga Animado
Operação Big Hero
Festa no Céu
Os Boxtrolls
Como Treinar o Seu Dragão 2
Uma Aventura LEGO

Melhor Trilha Sonora Original em Filme

Alexandre Desplat - O Jogo da Imitação
Jóhann Jóhannsson - A Teoria de Tudo
Trent Reznor, Atticus Ross - Garota Exemplar
Antonio Sanchez - Birdman
Hans Zimmer - Interestelar

Melhor Canção Original em Filme

"Big Eyes" - Grandes Olhos por Lana Del Ray
"Glory" - Selma por John Legend e Common
"Mercy Is" - Noé por Patty Smith e Lenny Kaye
"Opportunity" - Annie por Greg Kurstin, Sia Furler, Will Gluck
"Yellow Flicker Beat" - Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 por Lorde