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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A SEXTA (E ULTIMA) TEMPORADA DE DOWNTON ABBEY








Mais uma série querida por mim se despede. Após 6 temporadas, 52 episódios e milhões de fãs pelo mundo, Downton Abbey chega ao final com o sentimento de dever comprido. Se bem que, para encerrar de vez a produção inglesa, vai ser exibido o especial de natal como manda a tradição das series mais assistidas na Inglaterra. O capitulo 8 da sexta temporada exibida no ultimo domingo amarrou varias pontas soltas que Julian Followes criador e escritor de 50 capítulos fez questão de ajustar.

Para os fãs fies como eu que não desistiram do show quando o querido personagem Matthew e seu interprete Dan Stevens saíram (o que fez a série perder o rumo por um tempo), puderam vibrar, se emocionar e, talvez, até se irritar com os finais escolhidos para os personagens. A sensação de despedida vem desde o primeiro episodio quando os personagens comentam que os tempos estão mudando e o estilo de vida da família Granthan e seu majestoso e luxuoso castelo ficarão para trás. A derradeira temporada se passa em 1925 e as maquinas dominam as fabricas, começam os voos comercias e o telefone encurtou distancias. Na área dos patrões o lorde Granthan (Hugh Bonneville) e sua esposa Cora (Elizabeth McGovernent) entram em pé de guerra com a mãe dele Violet (Maggie Smith espetacular como sempre) pela administração do hospital que a família  comanda. Justamente na ultima temporada, Cora ganha espaço e defende a todo o custo seu ponto de vista. Do lado dela, está Isobel (Penelope Wilton, maravilhosa) que bate de frente (como sempre de modo divertido) com a condessa viúva. Tom (Allen Leech) retorna dos EUA com a pequena Sibbie para a alegria de todos. O grande destaque fica por conta do embate entre as ladys Edith (Laura Carmical) e Mary (Michelle Dockery) já que esta ultima desconfia que a pequena Marigold é bem mais do que adotada da família.

Elenco grandioso e carismático


Descendo as escadas, os criados sentem efeito dos novos tempos e procuram um rumo na vida. O grande destaque é o casamento emocionante de Carson (Jim Carter) e Hughes (Phyllis Logan) uma bonita amizade que se transformou em amor. Cada criado tem sua pequena historia contada e outro destaque é a tentativa de ficar gravida de Ana (Joanne Froggrat). A  historia de Ana com Bates (Brendan Coyle) foi tão bonita e bem contada durante a serie que os dois acabaram aparecendo pouco neste ultimo ano, mas em momentos chaves. Nisso, ganhou destaque maior Dayse (Sofhie McShera), Barrow (Rob James-Colier), Moseley (Kevin Doyle) e Patmore (Lesly Nichol).

Mary e Edith: o conflito final explode no ultimo capitulo da série


Flertando como sempre com as telenovelas latinas, Downton Abbey reservou um grande mistério  para o final. Apesar de não ser segredo para o publico, Mary não sabia da origem da pequena Marigold. Esperta, ela descobre e acaba revelando a bomba no momento de maior felicidade de Edith.  Tudo isso por que ela estava chateada com o fim de seu namoro com Henry (Matthew Goode) e despejou todo o seu veneno numa cena que misturou raiva (de Mary por ter feito isso) e pena (por Edith que foi rejeitada pelo namorado por ela esconder seu segrego). Então, um dos mais emocionantes momentos de Downton Abbey acontece quando Mary leva uma bronca de Tom (ele disse tudo o que a maioria dos fãs estavam engasgados para dizerem) e mais tarde Edith desabafa gritando e xingando (merecidamente a irmã). Nas péssimas decisões que os roteiristas vez ou outra tomam, Mary acaba casando (!) e Edith sozinha com sua filha. Pois é, a esnobe e metida ficou feliz no final e a patinho feio da família, sozinha. Parece a vida real.

Caso você não consiga baixar pela internet os capítulos finais da série, o canal  GNT tem previsão de exibi-los em 2016 em data ainda não divulgada. Downton Abbey fará falta, assim como muitas series que eu gostei muito como Buffy e 30 Rock. Mas, como diz o velho ditado, tudo que é bom um dia acaba.


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